sexta-feira, 19 de março de 2010

Especialista esclarece dúvidas sobre autismo

David Amaral, 57 anos, é especialista em autismo. Licenciado em Neurociência, o estudo do cérebro. Diretor de pesquisa e professor de Psiquiatria e Ciências do Comportamento na UC Davis, Califórnia. Fundador do MIND, único centro no mundo dedicado à pesquisa do autismo.

Confira a entrevista em:

http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI1638432-EI1497,00-Especialista+esclarece+duvidas+sobre+autismo.html

quarta-feira, 17 de março de 2010

Mudanças nos critérios diagnósticos de TID

Oi pessoal,

Minha grande paixão é avaliação diagnóstica de TID, e no site do NAS surgiu uma notícia importante!

Dêem uma olhada!!!

The American Psychiatric Association (APA) is revising its influential diagnostic manual, known as the Diagnostic and Statistical Manual (DSM), and is proposing some changes to the way diagnoses will be given to people on the autism spectrum.

The DSM manual contains one of the two main international sets of diagnostic criteria for autism spectrum disorders, including Asperger syndrome.

Here are some of the main proposals made by the APA.


  • Instead of using particular terms like Asperger syndrome, PDD-NOS and Childhood Disintegrative Disorder, it is suggested that when people go for a diagnosis in the future they would be given a diagnosis of "autism spectrum disorder".
  • The emphasis during diagnosis will change from giving a name to the condition to identifying all the needs that the person has and how they affect that person's life.
  • Sensory behaviours will be included in the criteria for the first time.
The new Manual will be published in 2013.

http://www.nas.org.uk/nas/jsp/polopoly.jsp?d=253&a=21361

Acho que a proposta é válida, porque a tendência atual é dar um diagnóstico geral de TEA - Transtornos do Espectro do Autismo, e não em saber de qual deles exatamente se trata, já que os encaminhamentos são praticamente iguais...

Mas daí certamente o nível de funcionalidade vai ter que ser avaliado...

O que vocês acham?

terça-feira, 16 de março de 2010

Cursos

Olá!

É sempre bom lembrar que no nosso país existe muita coisa de qualidade acontecendo!

Vou colocar o site da AMA de São Paulo, lá eles oferecem vários cursos ótimos!

http://www.ama.org.br/public/listaCursos.php?tipoCurso=1

Eu já fiz 2 cursos com eles, Método TEACCH e ABA, e recomendo!

Um abraço,

Gisele.

Vacinas e Autismo

Olá a todos!

Coloquei um post sobre Vacinas e Autismo.

Quero complementar esse assunto colocando o link pra uma reportagem do Estadão que fala o seguinte:

Lancet faz retratação de estudo ligando vacina a autismo
Revista já havia manifestado arrependimento pela publicação do trabalho de Andrew Wakefield, em 1998


Segue a reportagem no link:

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,lancet-faz-retratacao-de-estudo-ligando-vacina-a-autismo,505181,0.htm

Avaliação de intervenções

Para dar continuidade ao assunto "Intervenções no Autismo", vou colocar o link do Research Autism, que lista diversos tratamentos e coloca um ranking de avaliação, ou seja, se determinado método tem bons resultados, resultados negativos ou inconclusivos.

Quem recomenda sempre olhar este site é o consagrado Professor Simon Baron-Cohen, em seu livro "Autism and Asperger Syndrome", Oxford University Press, 2008, que eu também recomendo por ter uma visão muito atual sobre Autismo e SA.

http://www.researchautism.net/interventionlist.ikml

Gisele.

Autismo: interenções psicoeducacionais

Estou aqui para recomendar um excelente artigo da Dra. Cleonice Bosa, grande pesquisadora na área de Autismo e TID.

O artigo é ótimo para profissionais e familiares, já que fala das abordagens psicoeducacionais mais utlizadas, tais como PECS, TEACCH e ABA.

O final do artigo é genial, acho que a Dra. Cleonice consegue expressar muito bem (...) "que não existe uma metodologia melhor que a outra, mas que uma intervenção específica que pode ter um bom resultado em certo período de tempo (e.g. anos pré-escolares) pode apresentar eficácia diferente nos anos seguintes (e.g. adolescência). Isso ocorre, em parte, porque as famílias alteram suas expectativas e valores com relação ao tratamento das crianças de acordo com o desenvolvimento delas e do contexto familiar. Por outro lado, um ponto de consenso na literatura é a importância da identificação e intervenção precoce do autismo e seu relacionamento com o desenvolvimento subseqüente".

Certamente é um dos meus textos preferidos!

O link é: http://www.scielo.br/pdf/rbp/v28s1/a07v28s1.pdf

Um abraço, Gisele.

Vacinas e Autismo

A maior parte dos pais acredita que as vacinas protegem suas crianças contra doenças, mas 25% deles acreditam que certas vacinas podem causar autismo em crianças saudáveis, e cerca de 12% recusaram ministrar a seus filhos pelo menos uma vacina recomendada pelos médicos, de acordo com um novo estudo.

A vacina com maior probabilidade de rejeição pelos pais era a que combate o vírus de papiloma humana, ou HPV, que serve para proteger contra o câncer de colo de útero, de acordo com o relatório. O estudo se baseia em questionários apresentados a mais de 1,5 mil pais de crianças com 17 ou menos anos de idade. Muitos pais também rejeitam a vacina contra a catapora, a vacina meningocóccica conjugada contra a meningite bacteriana e, em menor dimensão, a vacina tríplice, que protege contra caxumba, sarampo e rubeola.

No mês passado, o jornal médico britânico Lancet decidiu retirar um estudo publicado em 1998, o primeiro a vincular a vacina tríplice a casos de autismo e a disparar alarmes generalizados quanto à segurança das vacinas.

"Nós ficamos preocupados ao constatar que 25% dos pais acreditam erroneamente que as vacinas podem causar autismo em crianças de outra forma saudáveis", disse o Dr. Gary Freed, professor de pediatria na Universidade do Michigan e diretor científico do novo estudo, publicado na edição online da revista Pediatrics em 1° de março. "Felizmente, eles ainda assim vêm optando por maioria esmagadora pela aplicação de vacinas em seus filhos".

Cerca de 90% dos pais concordaram em as vacinas protegiam as crianças contra doenças, mas mais de 50% dos entrevistados se declararam preocupados com a possibilidade de que tenham sérios efeitos colaterais.

Tradução: Paulo Migliacci ME

Link: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4314711-EI8147,00-Estudo+dos+pais+acham+que+vacinas+causam+autismo+nos+filhos.html

Fonte: The New York Times

Teste genético para autismo

Nuevo test genético detecta mejor el autismo: estudio EEUU

http://lta.reuters.com/article/worldNews/idLTASIE62E0U620100315?sp=true

sexta-feira, 5 de março de 2010

Site sobre Síndrome de Asperger

Oi pessoal,

Para quem quer material de qualidade sobre Síndrome de Asperger em português, sugiro entrar no site da Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger, a APSA.
Tem vários artigos interessantes, materiais para dowload, indicações de livros e vídeos sobre a SA.
O site é:

http://75.125.62.13/~apsa/

Why get a diagnosis?

If you think you or a member of your family may have autism, the information in this section will help you decide whether to get a diagnosis. We'll also explain what happens before, during and after your diagnosis.

Some people with autism or Asperger syndrome never obtain a diagnosis and still manage to live full and capable lives. However, most people who get a diagnosis find it
beneficial.
A diagnosis can:

bring a sense of relief (both for you and your family),
give you access to services you would otherwise not be entitled to or aware of ,
give you a better understanding of how to deal with any difficulties you may have
give your family access to a range of financial help,
inform you about a range of therapies which may help you to cope and learn.

You can get a diagnosis at any age, without it affecting the benefits you receive after getting the diagnosis.

Coping with a diagnosis


Getting a diagnosis of autism or Asperger syndrome may make you (and those close to you) feel confused, upset, angry and even guilty. It will affect every member of your family in different ways and it is important to acknowledge that they may also need information, help and support.
Equally, many people and their families are pleased to get a diagnosis as it helps to explain why the person has experienced certain difficulties throughout their life.

Fonte: http://www.nas.org.uk/nas/jsp/polopoly.jsp?d=1031

I Encontro Brasileiro para Pesquisa em Autismo

É com muita satisfação que a Associação Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e Profissões Afins (Abenepi-RS), juntamente com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), através de cinco dos seus Programas de Pós-Graduação, além do Programa para Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (ProTID – UFRGS) anunciam o I Encontro Brasileiro para Pesquisa em Autismo (EBPA-2010), a ser realizado entre os dias 22 e 24 de abril de 2010.
Local: Anfiteatro Carlos Cesar Albuquerque
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Ramiro Barcelos, 2.350 Bairro Santa CecíliaPorto Alegre / RS
CEP: 90035-903 PABX: (51) 3359 8000 FAX: (51) 3359 8001

http://www6.ufrgs.br/ebpa2010/#home

Autismo


O autismo faz parte de um grupo de transtornos chamados Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID). Nele incluem-se o Transtorno de Asperger, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância e Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação (TID – SOE).

De acordo com Gillberg (1990, apud Schwartzman, 1995), o autismo é considerado uma síndrome comportamental, com etiologias e curso de um distúrbio de desenvolvimento, caracterizado por um déficit social visualizado pela inabilidade em relacionar-se com o outro, usualmente combinado com déficit de linguagem e alterações de comportamento.

Atualmente fala-se em Transtornos do Espectro Autista (TEA), pois compreende-se que esta não é uma condição “tudo ou nada”, mas sim um continuum que vai do grau leve ao severo.
Sua prevalência na população é de 1 para cada 500 nascimentos (Autism Society of America, 1999). É quatro vezes mais comum no sexo masculino e seu início é sempre anterior aos 3 anos de idade.

Quando falamos em autismo, estamos invariavelmente falando da tríade de comprometimentos (conhecida também como a tríade de Wing): na comunicação, socialização e comportamento.

Existem vários programas e métodos para se trabalhar com pessoas com autismo. Os pais, ao optarem por determinada intervenção, precisam saber que não há um tratamento específico que seja capaz de curar o autismo, e que diferentes abordagens podem trazer resultados distintos dependendo da criança e seu contexto. Neste sentido, o que traz benefícios para determinada criança pode não trazer bons resultados para outra. Por outro lado, pode-se dizer que crianças com autismo continuarão a demonstrar progressos no desenvolvimento, muito se pode fazer para ajudá-las.