terça-feira, 17 de agosto de 2010

Revista Autismo

Olá pessoal,

Recebi por e-mail a notícia de que serálançada uma revista sobre Autismo. Parabéns a todos os que estão se movimentando para que isto aconteça!

Divulgo o e-mail abaixo:


Amigos,
Peço a todos que ajudem na divulgação. Podem copiar o texto abaixo e publiquem, por favor, em seus blogs.
A notícia deverá ajudar muitas famílias afetadas pelo autismo, principalmente às que não têm acessou (ou habilidade) com a internet. E para fazer com que a informação chegue a mais gente, um grupo de pais e profissionais resolveu fazer uma revista sobre autismo, com trabalho 100% voluntário. A impressão da edição de lançamento (a revista número zero) foi doada por um pai de autista, de Santa Catarina, que tem um gráfica. Para as demais edições vamos tentar patrocínio de duas ou três grandes empresas (se você tiver um bom contato com alguma, avise-me por favor!), e se não conseguirmos, tentaremos vender publicidade e manter a revista dessa forma.
Como sou jornalista, fui convidado a ser o editor-chefe da publicação. E topei imediatamente (e comprometi muitas madrugadas minhas por isso... hehehe).
A revista terá circulação nacional e distribuição gratuita. Também haverá uma versão eletrônica que servirá aos demais países de língua portuguesa.
O site da revista, http://revistaautismo.com.br , está em construção e terá muito material extra para se acessado e compartilhado.
Será a primeira revista exclusivamente sobre autismo em toda a América Latina e a única em língua portuguesa, no mundo.
Ah, também já criamos o Twitter @RevistaAutismo (sigam-nos os bons!).
Ajudem a divulgar, por favor.
Desde já, lhes agradeço pelo apoio,

Paiva Junior
Pai do Giovani, 3a3m, atualmente ESTÁ no espectro autista;
e pai da Samanta, 1a3m, com desenvolvimento típico.
ATIBAIA - SP

Ressonância cerebral pode identificar autismo

Notícia importante que foi divulgada semana passada...



Ressonância cerebral pode identificar autismo, diz estudo

10/08/2010 20h40 - Atualizado em 10/08/2010 20h40
Reuters

Por Ben Hirschler

LONDRES (Reuters) - Uma ressonância magnética feita em 15 minutos no futuro poderá ser usada para o diagnóstico mais fácil e barato do autismo, disseram cientistas britânicos na terça-feira.

Eles afirmaram que o teste rápido teve índice de acerto superior a 90 por cento em adultos, e que não há razão para crer que não funcione tão bem quanto em crianças.

Atualmente, o diagnóstico é feito em entrevistas e observações comportamentais que podem ser demoradas e emocionalmente desgastantes.

O autismo é um distúrbio cerebral complexo, caracterizado por dificuldades na comunicação e na interação social, podendo provocar um comprometimento de brando a profundo.

O novo método, que examina alterações estruturais na matéria cinzenta cerebral, pode estar pronto para uso geral dentro de dois anos. O próximo passo é testá-lo em crianças.
Declan Murphy, professor de psiquiatria do King's College, de Londres, disse em entrevista que o novo método permitirá um tratamento mais imediato dos pacientes, especialmente em crianças. Em alguns casos, a terapia cognitivo-comportamental e tratamentos educacionais podem ser altamente eficazes contra o transtorno.

Murphy e seus colegas, que divulgaram a descoberta na publicação Journal of Neuroscience, estudaram 20 adultos saudáveis e 20 outros com diagnostico prévio de distúrbios do espectro do autismo, o que inclui também a síndrome de Asperger.

O índice de acerto foi considerado altamente significativo, mesmo em se tratando de uma amostra tão pequena.

O exame analisa variações na forma e na estrutura de regiões cerebrais ligadas à linguagem e ao comportamento social, usando máquinas comuns de ressonância magnética por imagens.

Como o exame é muito mais rápido, acaba custando cerca de 5 por cento do valor de exames tradicionais, que podem exigir quatro a oito horas do trabalho de vários médicos. Uma ressonância cerebral custa cerca de 150 dólares.

O autismo e os transtornos correlatos são diagnosticados em cerca de 1 por cento da população da Grã-Bretanha e Estados Unidos, e afeta igualmente meninos e meninas. Pesquisadores concordam que há um forte componente genético.