quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Autismo e Vida em Família

Autismo e Vida em Famílis

Quem me conhece sabe o quanto eu gosto do NAS - National Autistic Society - o órgão que cuida de “tudo” relacionado ao Autismo no Reino Unido. Os quatro cursos que fiz em Londres foram todos ligados ao NAS e aprendi muito!!!

Lendo sobre Vida em Famílias que têm crianças com autismo achei algumas informações importantes:

“Você como pai/mãe de uma criança com autismo conhece seu filho/a como ninguém, mas pode ter dificuldade em algumas coisas como:

- “superestimulação” sensorial,
- dificuldades para fazer e manter amigos,
- necessidade intensa de rotinas, repetições, interesses,
- dificuldades na comunicação,
- dificuldades com crises comportamentais/birras,

Para quem lê em inglês, o site traz várias estratégias interessante e científicas para cada um destes ítens.

Se seu filho/a tem dificuldades nesses ítens s você não sabe o que fazer: PERGUNTE AO PROFISSIONAL QUE ATENDE SEU FILHO!!!

É papel dele, junto com outros profissionais (fono, TO, pedagoga) te orientar como você deve proceder.

Por isso o atendimento multidisciplinar é tão importante!!!

Não tenha vergonha!!!!

Uma coisa é seu filho/a fazendo atividades no consultório, outra é a vida de vocês em casa e na comunidade!!!

PEÇA ORIENTAÇÃO!!!



Fonte: https://www.autism.org.uk/about/family-life/parents-carers.aspx

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Autismo em bebês

Olá a todos!!!

Muita gente acha que para o autismo só pode ser diagnosticado a partir de 3 ano ou mais.

ISSO NÃO É VERDADE!!!

Bebês de 6 meses já podem apresentar traços de autismo.

Obviamente não se fecha diagnóstico de autismo nessa faixa etária, mas se a criança apresenta alguns comportamentos atípicos pode se consultar um profissional especialista em desenvolvimento infantil.

Pode ser que os pais sejam orientados em como brincar e interagir com a criança, ou que a visita ao profissional seja com maior frequência para avaliar como está o desenvolvimento. Não dá pra generalizar.

Segue um quadro que mostra sinais de alerta a partir de 6 meses.








terça-feira, 28 de agosto de 2018

Desenvolvimento Atípico

Oi pessoal!

Como estão?

Eu decidi escrever esse post para falar sobre desenvolvimento infantil.

Mas como assim?!?! Você é especialista em autismo!!!

Exatamente!!! PARA SABER O QUE É AUTISMO TENHO QUE SABER O QUE NÃO É AUTISMO!!! E aí vem a parte da psicologia clínica, que avalia o desenvolvimento infantil.

Sabe-se que o autismo é caracterizado basicamente por um tripé: dificuldades de interação social, dificuldades de comunicação e repertório comportamental atípico.

Então, quando recebo uma criança observo essa três áreas.

Mas observo inúmeras outras características! Observo como ela brinca, se brinca, com quais brinquedos, se compartilha comigo ou com os pais, se pede para brincar, como pede.

Observo também os aspectos cognitivos, como atenção, memória, flexibilidade mental (saber ver vários pontos de vista), controle inibitório (freia reações inapropriadas), se ela planeja algo, como executa (função executiva). E por aí vai!!!


Então eu não observo apenas traços de autismo, eu vejo uma criança na minha frente, que pode ou não ter autismo.

Existem quadros em que a criança não tem nenhum diagnóstico, mas o desenvolvimento dela está um pouco diferente, talvez com atraso em alguma área, ou com certas “manias” por exemplo. Outras vezes olha nos olhos, aponta, entende tudo mas fala pouco.

Muitas vezes essas crianças podem ter o que chamamos de DESENVOLVIMENTO ATÍPICO, que como falei não é um diagnóstico, mas que às vezes precisa de intervenção de fono, psicóloga, Terapeuta Ocupacional. Tudo a fim de que ela evolua bem com a idade!!

Então, se você percebe que seu filho não tem autismo mas tem algumas alterações no desenvolvimento, procure um profissional especializado!

Ele fará uma boa avaliação, muitas vezes usando testes para ajudar nesse processo.

Então NEM TUDO É AUTISMO!!! 

Um bom profissional sabe avaliar essa demanda.

Forte abraço!!!

domingo, 21 de janeiro de 2018

Autismo e Síndrome de Asperger em Adultos

Boa noite!

Talvez você tenha chego a este post e esteja se perguntando: será que sou autista?


Talvez você tenha lido algo sobre autismo, ou visto num programa de TV, e ache que o autismo descreva como você se sente ou algumas de suas experiências já vividas.



É comum que muitas pessoas passem boa parte de suas vidas SEM um diagnóstico de autismo, e sentem como se não se "encaixassem" no mundo das outras pessoas.

Pela minha experiência de mais de dez anos fazendo avaliação de adultos com suspeita de Aautismo leve - antiga Síndrome de Asperger - muitas destas pessoas aprendem a "lidar" com a vida do seu jeito, apesar que às vezes isso possa ser difícil e traga algum sofrimento.

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Você pode ser casado ou ter um relacionamento amoroso, ter filhos e uma carreira de sucesso. Outros sentem-se mais isolados e têm mais dificuldades em diversos aspectos. 

Se você está questionando se pode ter autismo (mesmo que de uma forma muito leve), cabe a você decidir se deseja fazer uma avaliação com profissional especializado. Caso haja confirmação diagnóstica, isso pode de alguma forma lhe trazer alívio (você vai se entender melhor e se culpar menos!!!), bem como às pessoas que convivem com você.

O diagnóstico costuma ser breve (4 a 5 sessões são suficientes), onde são aplicados testes ESPECÍFICOS para autismo em adultos.

Você pode aprender a lidar melhor com suas dificuldades, bem como fortalecer as características positivas que você já possui.

As principais características de adultos com Autismo Leve - Síndrome de Asperger, são:

- pouca vontade de interagir com as pessoas, ou

- querer ter amigos mas não conseguir,

- ter dificuldade de ter um relacionamento amoroso,

- problemas de convivência no trabalho/faculdade,

- ser rude muitas vezes mesmo não sendo sua intenção,

- achar que tem pouca empatia,

- inteligência dentro da normalidade,

- sabe falar mas não gosta muito de conversar (responde o que é perguntado).

Se você acha que pode ter Autismo leve (Síndrome de Asperger), procure um profissional capacitado para fazer uma avaliação!

Grande abraço,

Gisele.