sexta-feira, 5 de março de 2010

Autismo


O autismo faz parte de um grupo de transtornos chamados Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID). Nele incluem-se o Transtorno de Asperger, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância e Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação (TID – SOE).

De acordo com Gillberg (1990, apud Schwartzman, 1995), o autismo é considerado uma síndrome comportamental, com etiologias e curso de um distúrbio de desenvolvimento, caracterizado por um déficit social visualizado pela inabilidade em relacionar-se com o outro, usualmente combinado com déficit de linguagem e alterações de comportamento.

Atualmente fala-se em Transtornos do Espectro Autista (TEA), pois compreende-se que esta não é uma condição “tudo ou nada”, mas sim um continuum que vai do grau leve ao severo.
Sua prevalência na população é de 1 para cada 500 nascimentos (Autism Society of America, 1999). É quatro vezes mais comum no sexo masculino e seu início é sempre anterior aos 3 anos de idade.

Quando falamos em autismo, estamos invariavelmente falando da tríade de comprometimentos (conhecida também como a tríade de Wing): na comunicação, socialização e comportamento.

Existem vários programas e métodos para se trabalhar com pessoas com autismo. Os pais, ao optarem por determinada intervenção, precisam saber que não há um tratamento específico que seja capaz de curar o autismo, e que diferentes abordagens podem trazer resultados distintos dependendo da criança e seu contexto. Neste sentido, o que traz benefícios para determinada criança pode não trazer bons resultados para outra. Por outro lado, pode-se dizer que crianças com autismo continuarão a demonstrar progressos no desenvolvimento, muito se pode fazer para ajudá-las.

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