tag:blogger.com,1999:blog-55153493545515799262024-02-19T17:30:04.121-08:00Autismo FloripaO objetivo deste blog é trazer informações sobre Autismo e quadros relacionados, desde os indicadores iniciais que os pais devem estar atentos até as abordagens psicoeducacionais. Gostaria também de promover encontros entre pais, profissionais, estudantes e pessoas com autismo.
Sejam todos bem vindos!!!Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.comBlogger58125tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-25697300473893608112019-01-08T21:45:00.000-08:002019-01-08T21:45:19.213-08:00Diagnóstico Precoce do Autismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<br /></div>
<br />
<br />
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
O Transtorno de Espectro Autista, o Autismo, é caracterizado pela demonstração de dificuldade em desenvolver os sinais de comunicação logo no início da vida de uma criança. Elas possuem uma desordem neurológica que dificulta sua interação social e também sua comunicação.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
Segundo a ONU, a estimativa é de que 1% da população mundial, equivalente a 70 milhões de pessoas, vivem com o autismo.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
A doença é mais propensa em meninos do que em meninas, porém pode afetar qualquer um dos indivíduos. Nos Estados Unidos, 1 em cada 42 meninos são diagnosticados com autismo, e 1 em 189 nas meninas. Em relação ao Brasil, existem em média 2 milhões de pessoas autistas.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
Um dos grandes desafios do autismo é realizar o diagnóstico no estágio inicial da doença. Isso pelo fato de que as crianças mais novas são capazes de ter comportamentos distintos uma das outras, podendo ser mais tímidas ou mais extrovertidas, por exemplo. Além disso, os primeiros sinais do autismo podem passar despercebidos.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
Porém, um estudo recente realizado pelos pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, mostrou que as crianças podem ser diagnosticadas antes de manifestar algum tipo de sintoma.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
<span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);"> </span>Eles analisaram 148 crianças, incluindo as que possuem um alto risco de desenvolver o autismo, porque tinham em sua família pessoas com o transtorno, e realizaram varreduras no cérebro nas crianças de seis, doze e vinte e quatro meses de idade.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
O estudo identificou diferenças na área do cérebro responsável pela função de alto nível, como a linguagem, no qual é localizado no córtex cerebral, e viram que isso precede aos sintomas tradicionalmente associados ao autismo. Através das imagens obtidas das varreduras, foi levantado que essas crianças têm um alto índice (80% de precisão) de desenvolver o autismo.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
A descoberta possibilita identificar exatamente qual criança está mais propensa a desenvolver o autismo, com isso, proporcionando realizar uma intervenção antes que os comportamentos típicos da doença apareçam de fato.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
“Há amplo consenso de que há mais impacto em relação ao tratamento antes que os sintomas tenham se consolidado”, explicou Joseph Piven, que participou da pesquisa.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
No caso, o método mais indicado logo que surjam os primeiros sinais de Autismo é o ABA - Análise do Comportamento Aplicada, em português.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
<img height="184" src="blob:https://www.blogger.com/2acf909d-9e40-4a7c-bd87-12b3aa4da310" width="320" /></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(50, 50, 50); color: #323232; font-family: roboto; font-size: 16px; letter-spacing: 0.25600001215934753px; margin-bottom: 1rem;">
Fonte: <a href="https://laboratoriosaogeronimo.com.br/post/autismo-pode-ser-detectado-antes-dos-primeiros-sinais/43">https://laboratoriosaogeronimo.com.br/post/autismo-pode-ser-detectado-antes-dos-primeiros-sinais/43</a></div>
Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-54528016702141874022018-11-28T19:08:00.000-08:002018-11-28T19:08:30.342-08:00Autismo e Vida em Família<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Autismo e Vida em Famílis</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem me conhece sabe o quanto eu gosto do NAS - National Autistic Society - o órgão que cuida de “tudo” relacionado ao Autismo no Reino Unido. Os quatro cursos que fiz em Londres foram todos ligados ao NAS e aprendi muito!!!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lendo sobre Vida em Famílias que têm crianças com autismo achei algumas informações importantes:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Você como pai/mãe de uma criança com autismo conhece seu filho/a como ninguém, mas pode ter dificuldade em algumas coisas como:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- “superestimulação” sensorial,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- dificuldades para fazer e manter amigos,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- necessidade intensa de rotinas, repetições, interesses,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- dificuldades na comunicação,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- dificuldades com crises comportamentais/birras,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para quem lê em inglês, o site traz várias estratégias interessante e científicas para cada um destes ítens.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se seu filho/a tem dificuldades nesses ítens s você não sabe o que fazer: PERGUNTE AO PROFISSIONAL QUE ATENDE SEU FILHO!!!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É papel dele, junto com outros profissionais (fono, TO, pedagoga) te orientar como você deve proceder.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por isso o atendimento multidisciplinar é tão importante!!!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não tenha vergonha!!!!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma coisa é seu filho/a fazendo atividades no consultório, outra é a vida de vocês em casa e na comunidade!!!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PEÇA ORIENTAÇÃO!!!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<img height="174" src="blob:https://www.blogger.com/6963300f-e6c8-4b33-82c7-6f868ab0493d" width="320" /><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: https://www.autism.org.uk/about/family-life/parents-carers.aspx</span>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-31066177462057196762018-09-20T18:31:00.002-07:002018-09-20T18:31:56.812-07:00Autismo em bebês<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;">Olá a todos!!!</span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;">Muita gente acha que para o autismo só pode ser diagnosticado a partir de 3 ano ou mais.</span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span><br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;">ISSO NÃO É VERDADE!!!</span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span><br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;">Bebês de 6 meses já podem apresentar traços de autismo.</span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span><br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;">Obviamente não se fecha diagnóstico de autismo nessa faixa etária, mas se a criança apresenta alguns comportamentos atípicos pode se consultar um profissional especialista em desenvolvimento infantil.</span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span><br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;">Pode ser que os pais sejam orientados em como brincar e interagir com a criança, ou que a visita ao profissional seja com maior frequência para avaliar como está o desenvolvimento. Não dá pra generalizar.</span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span><br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;">Segue um quadro que mostra sinais de alerta a partir de 6 meses.</span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<img src="blob:https://www.blogger.com/8ac1a54f-b6cf-4194-af19-138492c69499" /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 13.8px;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-42691081414042308552018-08-28T23:41:00.001-07:002018-08-28T23:41:14.288-07:00Desenvolvimento Atípico<div style="text-align: justify;">
Oi pessoal!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como estão?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu decidi escrever esse post para falar sobre desenvolvimento infantil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas como assim?!?! Você é especialista em autismo!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Exatamente!!! PARA SABER O QUE É AUTISMO TENHO QUE SABER O QUE NÃO É AUTISMO!!! E aí vem a parte da psicologia clínica, que avalia o desenvolvimento infantil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sabe-se que o autismo é caracterizado basicamente por um tripé: dificuldades de interação social, dificuldades de comunicação e repertório comportamental atípico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, quando recebo uma criança observo essa três áreas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas observo inúmeras outras características! Observo como ela brinca, se brinca, com quais brinquedos, se compartilha comigo ou com os pais, se pede para brincar, como pede.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="240" src="blob:https://www.blogger.com/90a1a318-8ef8-41c9-b438-575be24d36a0" width="320" /></div>
Observo também os aspectos cognitivos, como atenção, memória, flexibilidade mental (saber ver vários pontos de vista), controle inibitório (freia reações inapropriadas), se ela planeja algo, como executa (função executiva). E por aí vai!!!<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então eu não observo apenas traços de autismo, eu vejo uma criança na minha frente, que pode ou não ter autismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem quadros em que a criança não tem nenhum diagnóstico, mas o desenvolvimento dela está um pouco diferente, talvez com atraso em alguma área, ou com certas “manias” por exemplo. Outras vezes olha nos olhos, aponta, entende tudo mas fala pouco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="blob:https://www.blogger.com/3f5b2caf-7257-48ed-8ec7-d288fb7708c9" /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas vezes essas crianças podem ter o que chamamos de DESENVOLVIMENTO ATÍPICO, que como falei não é um diagnóstico, mas que às vezes precisa de intervenção de fono, psicóloga, Terapeuta Ocupacional. Tudo a fim de que ela evolua bem com a idade!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, se você percebe que seu filho não tem autismo mas tem algumas alterações no desenvolvimento, procure um profissional especializado!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele fará uma boa avaliação, muitas vezes usando testes para ajudar nesse processo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então NEM TUDO É AUTISMO!!! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um bom profissional sabe avaliar essa demanda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Forte abraço!!!</div>
Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-43646721245136139312018-01-21T19:44:00.002-08:002018-01-21T19:47:29.072-08:00Autismo e Síndrome de Asperger em Adultos<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Boa noite!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Talvez você tenha chego a este post e esteja se perguntando: será que sou autista?</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Talvez você tenha lido algo sobre autismo</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, ou visto num programa de TV</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, e ache que o autismo descreva como você se sente ou algumas de suas experiências já vividas.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;"><br /></span>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">É comum que muitas pessoas passem boa parte de suas vidas SEM um diagnóstico de autismo</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, e sentem como se não se "encaixassem" no mundo das outras pessoas.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "open sans" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">Pela minha experiência de mais de dez anos fazendo avaliação de adultos com suspeita de Aautismo leve - antiga Síndrome de Asperger - muitas destas pessoas aprendem a "lidar" com a vida do seu jeito</span></span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, apesar que às vezes isso possa ser difícil e traga algum sofrimento.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "open sans" , sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<img alt="Resultado de imagem para pessoas conversando" height="265" src="https://i2.wp.com/pensadoranonimo.com.br/conteudo/uploads/2017/04/pessoas-conversando.jpg?fit=640%2C427&ssl=1" width="400" /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">Você pode ser casado ou ter um relacionamento amoroso</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, ter filhos e uma carreira de sucesso. Outros sentem-se mais isolados e têm mais dificuldades em diversos aspectos. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">Se você está questionando se pode ter autismo (mesmo que de uma forma muito leve)</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, cabe a você decidir se deseja fazer uma avaliação com profissional especializado. Caso haja confirmação diagnóstica</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, isso pode de alguma forma lhe trazer alívio (você vai se entender melhor e se culpar menos!!!)</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, bem como às pessoas que convivem com você.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">O diagnóstico costuma ser breve (4 a 5 sessões são suficientes)</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, onde são aplicados testes ESPECÍFICOS para autismo em adultos.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">Você pode aprender a lidar melhor com suas dificuldades</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, bem como fortalecer as características positivas que você já possui.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "open sans" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">As principais características de adultos com Autismo Leve - Síndrome de Asperger</span></span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">,</span><span style="background-color: white;"> são:</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "open sans" , sans-serif;"><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "open sans" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">- pouca vontade de interagir com as pessoas</span></span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, ou</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "open sans" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">- querer ter amigos mas não conseguir</span></span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">- ter dificuldade de ter um relacionamento amoroso</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">- problemas de convivência no trabalho/faculdade</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">- ser rude muitas vezes mesmo não sendo sua intenção</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">- achar que tem pouca empatia</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">- inteligência dentro da normalidade</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;">- sabe falar mas não gosta muito de conversar (responde o que é perguntado).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">Se você acha que pode ter Autismo leve (Síndrome de Asperger)</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">, procure um profissional capacitado para fazer uma avaliação!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">Grande abraço</span><span style="background-color: white; font-size: 16px;">,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;">Gisele.</span></div>
Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-23544599159895594102017-06-07T17:35:00.000-07:002017-06-07T17:35:15.640-07:00Meu filho tem autismo?<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje em dia o Autismo e quadros relacionados estão se tornando cada vez mais comuns, ou mais diagnosticados.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse post é para falar com pais, familiares e professores que percebem "traços" de autismo nas crianças.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Algumas mães/familiares, enfim, alguém que tem contato com a criança pode perceber alguns destes sinais, mesmo quando ela é bebê:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- pouco contato visual,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- interage pouco com o ambiente, com pais e outras crianças,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- não demonstra contentamento quando um dos pais chega na escola para pegá-la ou em casa depois do trabalho,</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMSJ_wM9wMM2NJudGVhhiUqzBdlE_ygpO41WhcC76Cja4F_vJFNck_YMiFh-IRKdA0Ctjqa4iiZyYjHTaZeDmo_O_i5D8PGxf6W0QFB6FER5AOFqgsdWiwFrV9CCYfwtH2-yeRnhmgKKev/s1600/Autismo+em+beb%25C3%25AAs.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="288" data-original-width="401" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMSJ_wM9wMM2NJudGVhhiUqzBdlE_ygpO41WhcC76Cja4F_vJFNck_YMiFh-IRKdA0Ctjqa4iiZyYjHTaZeDmo_O_i5D8PGxf6W0QFB6FER5AOFqgsdWiwFrV9CCYfwtH2-yeRnhmgKKev/s320/Autismo+em+beb%25C3%25AAs.jpg" width="320" /></a></span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- não têm muito interesse por brinquedos que crianças da mesma faixa etária apresentam,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- nem sempre olham quando o nome é chamado,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- por vezes ficam olhando para o espaço (olhar perdido), ou luzes,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- emitem poucos sons (balbucio), ou falam poucas palavras, nem sempre com sentido,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- perto de 1 ano de idade não apontam, não batem palminha, não dão beijou ou tchau.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esses sinais muitas vezes não representam nenhum quadro em específico, mas são sinais de alerta!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Caso a criança não evolua para um bom nível de interação social, não adquira comunicação (fala e gestos), e tenha pouco interesse por jogos e brinquedos, é interessante sim ficar atento!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O mais indicado é buscar orientação de um neuropediatra ou psicólogo que trabalhe com desenvolvimento infantil, porque estes profissionais podem dizer até que ponto esses sinais são apenas "defasagens" do desenvolvimento, ou de fato Transtorno do Espectro do Autismo - TEA.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essas crianças, quando bem estimuladas (não precisa encher de terapia!!!), costumam se desenvolver bem!!!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então, na dúvida é melhor fazer uma avaliação e ficar tranquilo, ou buscar atendimento especializado caso haja indicação!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um abraço,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Gisele.</span>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-5911344858605048352016-03-09T13:14:00.003-08:002016-03-09T13:14:48.266-08:00Possibilidade de autismo em outra gravidez<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Boa tarde a todos!!!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje irei falar sobre a possibilidade de um outro filho também apresentar Autismo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Antes de tudo, ter um filho é uma decisão bastante emocional, na maioria das vezes, do casal. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesses anos de prática profissional, já atendi gêmeos monozigóticos em que ambos tinham autismo, gêmeos dizigóticos em que um tinha autismo e outro não, irmãos que um tinha autismo e o outros Síndrome de Asperger (atual TEA de alto funcionamento), e irmãos que um deles é autista e outro possui desenvolvimento típico.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabe-se que na gravidez de gêmeos monozigóticos, se um dos bebês é autista o outro tem uma chance muito grande (de 60 a 90%, dependendo do estudo) de também estar no Espectro do Autismo.</span><br />
<br />
<a href="http://chegueiaomundo.com.br/wp-content/uploads/2014/11/newborn-irmao-41.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://chegueiaomundo.com.br/wp-content/uploads/2014/11/newborn-irmao-41.jpg" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso implica que existem fatores genéticos associados, mas não totalmente, já que a concordância não é de 100%.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A literatura também fala que se um filho tem autismo, a chance do segundo filho ter TEA varia entre 5 a 20%. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A chance é maior, sem dúvida!!! Mas essa é uma decisão muito pessoal do casal que envolvem inúmeros fatores. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para deixar o post mais "técnico", um estudo feito pela Universidade Columbia, demonstra que há uma ligação entre o intervalo de tempo entre o nascimento de uma criança autista e seu irmão/ã. Esse estudo indica que quando a segunda gravidez foi inferior ao tempo de 12 meses, o risco de autismo no segundo filho foi três vezes maior em comparação a gestações com pelo menos 3 anos de intervalo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nas gestações com 1 a 2 anos de intervalo o risco foi duas vezes maior.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim: </span><b><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Helvetica, Arial, FreeSans, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16.2px;">"</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Helvetica, Arial, FreeSans, sans-serif; line-height: 16.2px;">estes resultados sugerem que as crianças nascidas depois de intervalos mais curtos entre as gestações têm um risco acrescido de desenvolver o autismo, o maior risco estava associado com gestações num espaço com menos de 1 ano de intervalo."</span></b><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Helvetica, Arial, FreeSans, sans-serif; line-height: 16.2px;"> </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Helvetica, Arial, FreeSans, sans-serif; line-height: 16.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 16.2px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cabe lembrar mais uma vez que essa decisão cabe ao casal e deve ser respeitada, pois há aí crenças, valores e expectativas individuais e familiares.</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 16.2px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 16.2px;">Consultar um geneticista pode ser interessante!</span></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 16.2px;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 16.2px;">Abraços a todos,</span></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 16.2px;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 16.2px;">Gisele.</span></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 16.2px;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 16.2px;">Fonte: </span><span style="line-height: 16.2px;">http://www.aia.org.pt/</span></span>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-13252710623902467722015-11-23T11:18:00.001-08:002015-11-23T11:18:51.843-08:00Avaliação de crianças com risco de Autismo<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Olá a todos!!!</span><br />
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estou há um bom tempo sem atualizar o blog, foi um ano de muito trabalho e acabei não dando conta de estar mais presente aqui.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entretanto, acho importante falar sobre alguns tópicos: com que idade se faz o diagnóstico? Quais sinais devo observar em meu filho que indicam alerta? Que tipo de profissional procurar?</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid0U3V6qFPPxp3w-FOrS0v4NnGwm8YHWXo-tVGsfo6mLul59FRZq1ISd2mfBCyNKANmm7EUKcnlQ-K4yqkgVUsOvho5P_006ZPiGYAadlv0xYgEGKuFfJHkfIt5rsGOowghUwS-BoTm_t3/s1600/Beb%25C3%25AA.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid0U3V6qFPPxp3w-FOrS0v4NnGwm8YHWXo-tVGsfo6mLul59FRZq1ISd2mfBCyNKANmm7EUKcnlQ-K4yqkgVUsOvho5P_006ZPiGYAadlv0xYgEGKuFfJHkfIt5rsGOowghUwS-BoTm_t3/s320/Beb%25C3%25AA.JPG" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa e outras inúmeras dúvidas passam na cabeça dos pais de crianças que apresentam algum sinal de autismo, como pouco contato visual, movimentos repetitivos, apego a objetos, irritabilidade, etc.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Acho importante ressaltar que hoje em dia, de acordo com alguns protocolos (americanos e ingleses) é possível detectar crianças em risco de TEA - Transtorno do Espectro do Autismo a partir dos 16 meses de idade. O fato da criança ter "traços" não significa necessariamente que estará no Espectro.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entretanto, pode ser interessante uma avaliação de especialista em desenvolvimento infantil para assegurar de que a criança estará evoluindo bem. Sinais de alerta em crianças pequenas:</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- pouco contato visual,</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- não aponta,</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- não compartilha seus interesses,</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- atraso no desenvolvimento da linguagem,</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- leva o adulto até o que quer mas sem apontar ou com pouco contato visual,</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- apego a objetos e brinquedos mas que a criança não usa de forma funcional,</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- dificuldade de aceitar o não,</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- movimentos repetitivos com o corpo, braços ou mãos,</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- irritabilidade</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esses sinais sugerem que a criança possa estar no Espectro do Autismo. Entretanto, muitas vezes trata-se apenas de desenvolvimento atípico para faixa etária, ou apenas atraso globalizado no desenvolvimento. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De qualquer forma, em todos os casos o prognóstico é favorável, mas vai depender de uma série de fatores, tais como idade da criança, estimulação realizada, emprenho da família.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As terapias quando iniciadas precocemente, otimizam o desenvolvimento da criança, proporcionando maiores habilidades cognitivas, de linguagem, sociais, de vida diária e familiar. Na dúvida, procure um psicólogo infantil, pediatra ou neuropediatra.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um abraço!</span></div>
Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-79092117180801715942014-10-08T15:58:00.001-07:002014-10-08T15:59:29.111-07:00Autismo e Desenvolvimento Atípico<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Autismo e Desenvolvimento Atípico</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
Hoje fala-se muito em Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), que substitui o antigo Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID), do DSM IV, e o Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), da CID 10.</span><br />
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa mudança proporcionou algumas mudanças, das quais vejo a maioria de forma positiva. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que acho mais relevante, é que muitas crianças que não "contemplavam critérios diagnósticos" para TID ou TGD, agora podem ter estar inclusas no Transtorno do Espectro do Autismo. Isso é positivo não não sentido do "estigma" que o diagnóstico implica, mas sim nos encaminhamentos a ele atrelados.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um diagnóstico de TEA propicia que a criança seja encaminhada para intervenção precoce, otimizando seu potencial e seu desenvolvimento de uma forma global.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entretanto, algumas crianças, especialmente as nas faixas entre 1 ano e 6 meses e 3 anos, que possuem vários sinais que consideramos "red flags", em inglês "bandeiras vermelhas" do desenvolvimento infantil, e nem sempre fica claro um diagnóstico de TEA.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso quer dizer que qualquer criança entre 1 ano e meio e 3 anos, que não possua diagnóstico formal de Espectro do Autismo, pode ser avaliada por profissionais capacitados com o intuito de avaliar o desenvolvimento infantil. Atualmente, o termo utilizado é "desenvolvimento atípico para faixa etária".</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesta avaliação, alguns marcos do desenvolvimento devem estar presentes, indicando então bom prognóstico.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Divididos em algumas etapas, são eles:</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos 9 meses: </span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sorri quando se olha diretamente para a criança,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Procura o som e vira a cabeça para a fonte,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Procura por itens e brinquedos do seu interesse,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Emite "vocalizações" para conseguir atenção do adulto ou ajuda.</span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos 12 meses:</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Responde quando chamado pelo nome (olha para a pessoa),</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entende comando simples e gestos,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Usa gestos como apontar e mostrar,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Emite alguns sons e até algumas palavras,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Brinca de "esconder",</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Responde ao "não",</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tenta imitar sons e gestos,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mostra ao adulto itens que o interessam.</span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos 18 meses:</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fala ao menos 10 palavras,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Faz mais que 5 sons consonantais,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Imita palavras que escuta,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Identifica partes do corpo quando nomeadas,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Começa a brincar de faz-de-conta</span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos 24 meses:</span></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fala em média 50 palavras,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fala frases simples, como "qué suco, dá bola",</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Arruma brinquedos de faz-de-conta,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Reconhece figuras simples em livros e ouve histórias,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fica feliz com a companhia de outras crianças,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Começa a reconhecer formas e cores,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segue ordens simples,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Imita o comportamento de outros, especialmente adultos e outras crianças,</span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos 36 meses:</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Demonstra e fala de afeto,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Obedece comandos complexos (em duas ou três etapas),</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entendo o que lhe é dito,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Usa de 4 a 5 palavras numa frase,</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabe esperar sua vezes em jogos.</span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De forma geral, essas conquistas são esperadas para crianças nas faixa etárias acima referidas.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se você acha que seu filho (a), aluno, familiar encontra algumas defasagens em seu desenvolvimento, procure um especialista em desenvolvimento infantil</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A intervenção precoce para desenvolvimento atípico é bastante eficaz, desde que procurada num período de grande plasticidade cerebral!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: http://www.autism-center.ucsd.edu/autism-information/Pages/development.aspx</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-75632500340604233392013-10-02T15:14:00.003-07:002013-10-02T15:14:35.273-07:00Restrição e Seletividade Alimentar no Autismo<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Resolvi fazer um post sobre alimentação, pois é uma queixa muito frequente no consultório. Entretanto, não falarei sobre a dieta do tratamento biomédico (protocolo DAN).</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
Muitas crianças que apresentam diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo apresentam restrição e seletividade alimentar.</span><div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na restrição, a criança quase não come, sendo portanto, <b><i>restrita</i></b> , podendo haver baixo peso e perda de crescimento de acordo com o esperado.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já na seletividade, a criança tem um leque mais amplo de alimentos que come, entretanto, não segue o cardápio familiar ou da escola e faz exigências.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMUzUvLWGbUQ4C5Hmz4q567CI9wc5Ax8qtrBPvwSPHA7zNeJhOQ1xOFuCQI396nnpwIwVyqL1HrTKOkCs5cmlGtFIgeCDK57jHJYVugVCAUx6aILLLyWpoLjJ_QzwB6dLJDu-nfQVkFZAp/s1600/seletividade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMUzUvLWGbUQ4C5Hmz4q567CI9wc5Ax8qtrBPvwSPHA7zNeJhOQ1xOFuCQI396nnpwIwVyqL1HrTKOkCs5cmlGtFIgeCDK57jHJYVugVCAUx6aILLLyWpoLjJ_QzwB6dLJDu-nfQVkFZAp/s1600/seletividade.jpg" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitas vezes, a seletividade pode ser pela textura, consistência, cheiro, apresentação e gosto do alimento. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outras vezes, comem com determinado familiar, mas não se alimentam apropriadamente na escola.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É comum algumas crianças com TEA só comerem alimentos de determinada consistência, por exemplo, só na forma de papinhas ou batidas em liquidificador. Isso atrapalha a inserção da alimentação sólida.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outras crianças só comem alimentos fritos, outros apenas de determinada cor, etc.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os maiores problemas da restrição e seletividade alimentar tem relação com ganho de peso, crescimento abaixo do esperado, dificuldade de seguir uma alimentação saudável, rotinas não funcionais impostas à família, e ainda diabetes, colesterol, carência nutricional.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tratamento mais eficaz (que mostra comprovação científica) é através da abordagem comportamental, (Análise do Comportamento ou ABA), que, conhecendo o perfil da criança, pode traçar estratégias com objetivos específicos.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um exemplo de objetivo a ser alcançado com uma criança com seletividade alimentar: </span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Comer determinado alimento (recusado até então), em uma quantidade específica em determinada data.</span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como cada criança é única, e o que leva cada uma a apresentar seletividade é muito específico, um profissional fará uma avaliação comportamental, e junto da família (treino parental), irá propor estratégias de modificação deste comportamento.</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cabe lembrar que os pais/cuidadores tem papel fundamental neste processo, pois quando a família está engajada os resultados aparecem mais rapidamente e são duradouros. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-58967579505758740162013-08-01T13:53:00.000-07:002013-08-01T13:53:12.485-07:00Causas do Autismo<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um post rápido sobre as possíveis causas do Autismo. Cabe lembrar que tais fatores são pr-e e peri natais.</span><div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Idade avançada do pai (<em style="background-color: white; border: 0px; line-height: 15.59375px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Nature,</em><span style="background-color: white; line-height: 15.59375px;"> Stefánsson, et al. 2012),</span></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.59375px;">Baixo peso ao nascer ou pequeno pra idade gestacional (</span></span><em style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Journal of Pediatrics</em><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px;">, Lampi, 2012, and </span><em style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Pediatrics,</em><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px;"> Pinto-Martin, 2011),</span></li>
<li><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px;">Deficiência materna de ácido fólico antes da concepção (</span><em style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">American Journal of Clinical Nutrition</em><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px;">, Schmidt, et al. 2012),</span></li>
<li><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px;">Exposição materna à pesticidas (</span><em style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Environmental Health Perspective</em><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px;">, Shelton, et al. 2012),</span></li>
<li><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px;">Exposição materna a poluição do ar (</span><em style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Environmental Health Perspective</em><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px;">, Volk, et al. 2011),</span></li>
<li><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px;">Obesidade materna (</span><em style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Pediatrics</em><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15.59375px;">, Krakowiak, et al. 2012).</span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.59375px;"><br /></span></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.59375px;">Apesar destes apontamentos, as pesquisas ainda não conseguiram descobrir ao certo as causas de Autismo. Entretanto, os pesquisadores sabem que o autismo resulta numa mutação genética em 15 a 20% dos casos. Entretanto, fatores ambientais podem aumentar a suscetibilidade ao Autismo (conforme pesquisas acima).</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.59375px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.59375px;">Fonte: </span></span><a href="http://www.apa.org/monitor/2012/10/autism.aspx"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://www.apa.org/monitor/2012/10/autism.aspx</span></a></div>
Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-15919889912427095542013-01-16T15:30:00.001-08:002013-01-16T15:30:16.405-08:00<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vou colocar aqui no blog um texto sobre o PECS, que é uma das possibilidades de intervenção para pessoas com Autismo. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PECS já está disponível no Brazil, o que é ótimo!</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu fiz um curso com eles em Londres ao final de 2012, sobre Manejo de Comportamentos Problemáticos/Desafiadores, e recomendo!</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mais informações em: http://www.pecs-brazil.com</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
PECS</span><div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O PECS (Picture Exchange Communication System) </span><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">foi desenvolvido em 1985 como um sistema de intervenção aumentativa /alternativa de comunicação exclusivo para indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo e doenças do desenvolvimento relacionadas. </span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Usado pela primeira vez num programa em Delaware ‘Delaware Autistic Program’, PECS tem recebido reconhecimento mundial por focar no componente de iniciação de comunicação. PECS não requer materiais complexos ou caros. Foi criado pensando em educadores, famílias e cuidadores, por isso é facilmente utilizado em uma variedade de situações.</span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PECS começa ensinando uma pessoa a dar uma figura de um item desejado para um "parceiro de comunicação", que imediatamente aceita a troca como um pedido. O sistema passa a ensinar a discriminação de figuras e como juntá-las formando sentenças. Nas fases mais avançadas, os indivíduos aprendem a responder perguntas e fazer comentários.</span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<table border="0" cellpadding="0" style="background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; text-align: start;"><tbody>
<tr><td><div class="normaltext">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O protocolo de ensino PECS é baseado no livro de BF Skinner, Comportamento Verbal, de tal forma que operantes verbais funcionais são sistematicamente ensinados usando <a href="http://www.pecs-brazil.com/pecs.php#" id="_GPLITA_0" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6MjU1MDY6MTQxNzpkaWNhczo4MWJiMzdkNDA3N2U3ZWE1MmI5OGY5OTQwNWViNzg3OTp6LTEwNjMtMTUyMjY5OTk0Ond3dy5wZWNzLWJyYXppbC5jb206MTk5MjQ6MjllNWNkOGVmNWUzY2FmMzc3N2I5NTBhY2IwMjkzYjM" style="color: #aa0b69;" title="Click to Continue > by Browse to Save">dicas</a> e estratégias de reforço que levarão a uma comunicação independente. Dicas verbais não são usadas, construindo assim início imediato e evitando a dependência de dicas.</span></div>
<div class="normaltext">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</td><td><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div class="normaltext" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PECS tem sido bem sucedido com indivíduos de todas as idades que possuem graus de comunicação, dificuldades cognitivas e físicas variadas. Alguns alunos usando PECS também desenvolvem a fala. Outros podem fazer transição para um sistema de saída de voz. Os pesquisadores de apoio a eficácia do PECS continuam a se expandir, com pesquisas de países de todo o mundo.</span></div>
<h3 style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 11px;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></h3>
<h3 style="background-color: white;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">As seis fases do PECS</span></span></h3>
<table style="background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; text-align: start;"><tbody>
<tr><td><div class="normaltext" style="font-size: 11px;">
<strong>FASE I</strong><br />Como se comunicar<br />Os alunos aprendem a trocar uma única figura para itens ou atividades que eles realmente querem.</div>
</td><td><img alt="" src="http://www.pecs-brazil.com/images/phase1.jpg" style="border: 0px;" /></td></tr>
<tr><td><div class="normaltext" style="font-size: 11px;">
<strong>FASE II</strong><br />Distância e Persistência<br />Ainda usando uma única figura, os alunos aprendem a generalizar esta nova habilidade e usá-la em lugares diferentes, com pessoas diferentes e usando distâncias variadas. Eles aprendem a serem comunicadores persistentes.</div>
</td><td><img alt="" src="http://www.pecs-brazil.com/images/phase2.jpg" style="border: 0px;" /></td></tr>
<tr><td><div class="normaltext" style="font-size: 11px;">
<strong>FASE III</strong><br />Discriminação de figuras<br />Os alunos aprendem a escolher entre duas ou mais figuras para pedir seus itens favoritos. Estes são colocados em uma pasta de comunicação com tiras de Velcro ® onde as figuras são armazenadas e facilmente removidas para a comunicação.</div>
</td><td><img alt="" src="http://www.pecs-brazil.com/images/phase3.jpg" style="border: 0px;" /></td></tr>
<tr><td><div class="normaltext" style="font-size: 11px;">
<strong>FASE IV</strong><br />Estrutura de sentença<br />Os alunos aprendem a construir frases simples em uma tira de sentença usando um ícone "Eu quero" seguido por uma figura do item que está sendo solicitado.</div>
</td><td><img alt="" src="http://www.pecs-brazil.com/images/phase4.jpg" style="border: 0px;" /></td></tr>
<tr><td><div class="normaltext" style="font-size: 11px;">
<strong>Atributos e Expansão de vocabulário</strong><br />Os alunos aprendem a expandir suas sentenças, adicionando adjetivos, verbos e preposições.</div>
</td><td><img alt="" src="http://www.pecs-brazil.com/images/phase6b.jpg" style="border: 0px;" /></td></tr>
<tr><td><div class="normaltext" style="font-size: 11px;">
<strong>FASE V</strong><br />Respondendo a perguntas<br />Os alunos aprendem a usar PECS para responder à pergunta: "O que você quer?".</div>
</td><td><img alt="" src="http://www.pecs-brazil.com/images/phase5.jpg" style="border: 0px;" /></td></tr>
<tr><td><div class="normaltext" style="font-size: 11px;">
<strong>FASE VI</strong><br />Comentando<br />Agora os alunos aprendem a comentar em resposta a perguntas como: "O que você vê?", "O que você ouve?" e "O que é isso?". Eles aprendem a compor sentenças começando com "Eu vejo", "Eu ouço", "Eu sinto", "É um", etc</div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<h2 style="background-color: white; color: #3d9eaf; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px;">
<br /></h2>
Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-84823966340118248342013-01-16T14:44:00.002-08:002013-01-16T14:44:53.755-08:00<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Olá!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para entender o que pensam e sentem as pessoas com Autismo, eu costumo me ler relatos de pessoas com AAF (Autismo de Alto Funcionamento) ou SA (Síndrome de Asperger).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Achei esse site muito interessante, o de uma menina chamada Carly Fleischmann. Ela é uma autista não verbal, mas usa tecnologias para conseguir se comunicar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://carlysvoice.com/home/</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muito legal para entendermos o mundo do Autismo! O fato de alguns deles não falarem não inviabiliza a comunicação!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Abraço!</span><br />
<br />
<br />
<br />Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-81019013566318137232012-09-18T16:46:00.001-07:002012-09-18T16:47:11.822-07:00O Autismo a longo prazo<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Oi pessoal!</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já estava há bastante tempo sem postar. Mas agora achei uma notícia bem interessante, principalmente para as mães e pais dos meus pacientes e de todas as crianças com Autismo e TEA.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sempre falei, a notícia reforça: INTERVENÇÃO PRECOCE É FUNDAMENTAL PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS!!!</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Abraço a todos!!!</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<h1 style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large;">
O Autismo a longo prazo</h1>
<div align="right" style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">
<i><a href="http://www.reabilitacaocognitiva.org/2012/09/o-autismo-a-longo-prazo/" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #606060;">Reabilitação Cognitiva</a><br />17/09/2012</i></div>
<h2 style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large; font-style: italic;">
Artigo do site 'Reabilitação Cognitiva'</h2>
<div style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">
<i>da Redação</i></div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova York, liderados por Christine Fonte fez um estudo a longo prazo de 6975 crianças com Autismo. Os pesquisadores usaram dados de centros de californianos que haviam trabalhado com crianças afetadas na faixa etária de 2-14 anos. As crianças nasceram entre 1992 e 2001 e tiveram pelo menos quatro avaliações anuais.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">
O objetivo era determinar como foi a evolução dessas crianças desde que receberam o diagnóstico até quando terminaram a escola primária. Como esperado, os resultados foram heterogêneos e as crianças que tiveram sintomas mais leves mostraram mais progresso.<br />
Os pesquisadores estudaram os sintomas relacionados à comunicação social e comportamentos repetitivos. Eles descobriram que, especialmente na comunicação social, a maioria das crianças melhorou ao longo do tempo, mas alguns muito mais rapidamente do que outros. O interessante é que havia um grupo chamado “bloomers” ou “florescente”, que foi cerca de 10% do total, e foi caracterizado porque essas crianças têm problemas graves no início da comunicação e da interação social, mas fazem um grande progresso nos anos de escola primária, de modo que, no final desses anos pertencem ao grupo de “alto funcionamento”. Ninguém sabe por quê.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">
Ao contrário das habilidades sociais e de comunicação, o comportamento repetitivo não mostrou muita variação ao longo dos anos, nem melhorou nem piorou na maioria das crianças.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">
As melhorias não foram tão significativos em crianças com deficiência intelectual combinada com o Autismo, o que era algo já era conhecido.<br />
Um aspecto inesperado é que as crianças brancas e aqueles cujas mães tiveram um maior nível de educação tendem a ter sintomas do autismo menos grave. Eles provavelmente vão aderir ao grupo de bloomers. As diferenças nas taxas de melhora em relação à raça e ao nível educacional dos pais é uma notícia considerada preocupante. Muito provavelmente esse resultado não significa uma questão racial, mas econômica e educacional: ou porque os pais destas crianças têm acesso a um melhor sistema de saúde e de assistência social, ou porque eles podem pagar escolas particulares e de apoio, assim, estas crianças têm acesso a um tratamento de qualidade para uma extensão maior do que a média.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">
Uma questão é se existem modelos diferentes de evolução do autismo, se as crianças podem seguir caminhos diferentes em sua evolução e se estas diferenças são típicas da criança ou dependente da terapia. Os autores da publicação supracitada distinguiram seis diferentes modelos de evolução, mas não há consenso entre os pesquisadores sobre as razões para esses padrões diferentes de desenvolvimento de cada criança.<br />
As conclusões são:</div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">
- A maioria das crianças com autismo melhoram ao longo da infância, alguns muito mais do que outros;<br />
- Com a terapia constante e ajustada à criança, a vida das crianças e de suas famílias melhoram significativamente;<br />
- É importante que todas as crianças tenham acesso ao tratamento de qualidade;<br />
-As maiores melhorias nos sintomas de autismo ocorrem antes dos seis anos, enfatizando a necessidade de iniciar o tratamento o mais cedo possível.</div>
<br class="Apple-interchange-newline" />
<br />
Fonte: <a href="http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=35532">http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=35532</a>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-58915926029810157772012-02-01T17:20:00.001-08:002012-02-01T17:28:45.359-08:00Autismo no DSM V<div><span >Olá a todos!</span></div><span ><div><span ><br /></span></div>Muitas pessoas da área da Saúde e Educação já sabem que o novo DSM, o DSM V sairá em maio de 2013.</span><div><span ><br /></span></div><div><span >E claro, algumas mudanças vão ocorrer com o intuito de melhorar o referido manual.</span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >No que se refere ao Autismo e demais TIDs, é fato que a nova nomenclatura será <b>Transtornos do Espectro do Autismo</b> (TEA). Até aí tudo bem, porque quando eu falo que trabalho com pessoas com Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, a grande maioria das pessoas não tem nem idéia do que sejam! Quando eu falo em Espectro do Autismo, fica bem mais claro.</span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >Mas eu confesso que estou um pouco preocupada com algumas mudanças.</span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >O que mais me assusta é que os especialistas estão bastante inclinados a retirar o diagnóstico de Síndrome de Asperger dos TEA. </span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >Bom, para elucidar um pouco o assunto, coloco uma reportagem sobre o controverso tema:</span></div><div><span ><br /></span></div><div><h1 id="content" property="na:headline" style="margin-top: 0px; margin-right: 90px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 13px; padding-left: 0px; font-size: 35px; font-weight: normal; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); color: rgb(28, 49, 77); font: normal normal 900 35px/35px 'Times New Roman', Times, serif; text-align: -webkit-auto; ">Médicos americanos revisam diagnóstico de autismo</h1></div><div><br /></div><div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Associação Psiquiátrica quer mais rigor para definição do distúrbio de comportamento</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /><br /></span><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Mudanças importantes propostas por pesquisadores médicos para a definição de autismo vão reduzir drasticamente o número de pessoas diagnosticadas com o distúrbio e ainda tornar mais difícil classificar pacientes que não satisfazem os critérios para obter os serviços educacionais e sociais previstos como auxiliares no tratamento. A definição médica de autismo está sob revisão por um painel de especialistas nomeados pela Associação Americana de Psiquiatria, que vai concluir os trabalhos para a quinta edição do Manual de Diagnóstico de Transtornos Mentais. O DSM, como o manual é conhecido na sigla em inglês, é referência-padrão para a definição de transtornos mentais, a condução do tratamento, a pesquisa e as decisões sobre seguros de saúde.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Os resultados do estudo ainda são preliminares, mas oferecem a estimativa mais recente de como apertar os critérios para o diagnóstico do autismo, afetando drasticamente a taxa de pacientes com esta classificação. Índices de autismo e desordens mentais relacionadas, como a síndrome de Asperger, têm decolado para as alturas, desde o início de 1980, ao ponto de uma em cada cem crianças receber o diagnóstico. Muitos pesquisadores suspeitam que esses números são inflados por causa da indefinição nos critérios atuais.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">_ As alterações propostas põem um fim à epidemia de autismo _ avalia o médico Fred R. Volkmar, diretor do Centro de Estudos da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale e um dos autores da revisão. _Gostaríamos de cortar o mal pela raiz.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Especialistas trabalharam na nova definição questionando fortemente as estimativas do número de pacientes dos distúrbios relacionados ao autismo.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">_Eu não sei como as instituições estão recebendo esses números tão elevados _ afirmou a médica Catherine Lord, membro da força-tarefa trabalhando no diagnóstico.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Projeções anteriores concluíram que muito menos pessoas seriam excluídos com a mudança de diagnóstico proposta, segundo o Dr. Lord, diretor do Instituto de Desenvolvimento do Cérebro, um projecto conjunto do NewYork-Presbyterian Hospital, do Weill Cornell Medical College, do Columbia University Medical Center e do New York Center for Autism.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Pelo menos um milhão de crianças e adultos já têm um diagnóstico de autismo ou de um distúrbio relacionado a ele, como a síndrome de Asperger (ou "transtorno invasivo do desenvolvimento, não especificado de outra forma"). As pessoas com Asperger têm algumas dos mesmos distúrbios sociais das pessoas com autismo, mas não satisfazem totalmente a definição médica para autismo. A alteração proposta agora iria consolidar todos os diagnósticos sob uma categoria, a de transtorno do espectro do autismo, eliminando a síndrome de Asperger do manual psiquiátrico. De acordo com os critérios atuais, uma pessoa pode se qualificar para o diagnóstico através da exibição de seis ou mais de um total de 12 comportamentos. Nos termos da definição proposta, a pessoa teria que exibir três déficits de interação social e deomunicação e pelo menos dois comportamentos repetitivos _ um cardápio bem mais estreito.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">O Dr. Kupfer avalia que as mudanças propostas pela Sociedade de Psiquiatria são uma tentativa de esclarecer essas alterações e colocá-las sob um único nome. Centenas de milhares de pessoas recebem apoio do Estado pelos serviços especiais para ajudar a compensar os efeitos dos transtornos incapacitantes, que incluem problemas de aprendizagem e de interação social, e o diagnóstico é, em muitos aspectos, fundamental para suas vidas. Redes de pais estão unidas por experiências comuns com as crianças, e os filhos, também, podem crescer para encontrar um sentido de sua própria identidade em sua luta com o transtorno.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Mary Meyer, de Ramsey, New Jersey, disse que o diagnóstico de síndrome de Asperger foi crucial na obtenção de ajuda para sua filha. O acesso aos serviços ajudaram-na tremendamente.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">_ Estou muito preocupado com a mudança no diagnóstico, porque eu me pergunto se minha filha sequer qualificaria para receber ajuda agora _ disse ela. _ Ela é sobre a deficiência, que é parcialmente baseado no de Asperger, e eu estou esperando para levá-la para habitação de apoio, que também depende de seu diagnóstico.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Mark Roithmayr, presidente da Autism Speaks, uma organização de defesa de pacientes, acha que o novo diagnóstico proposto deve trazer a clareza necessária, mas que o efeito sobre os serviços ainda não está claro.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">_ Precisamos acompanhar atentamente o impacto dessas mudanças de diagnóstico sobre o acesso aos serviços de saúde e garantir que a ninguém está sendo negado serviços de que necessita _ disse o Sr. Roithmayr. _ Alguns tratamentos e serviços são movidos unicamente por diagnóstico de uma pessoa, enquanto que outros serviços podem depender de outros critérios como idade, QI ou história médica.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Na nova análise, o Dr. Volkmar trabalhou juntamente com Brian Reichow e McPartland James, ambos na Universidade de Yale. Eles usaram dados de um estudo de 1993 de grande porte que serviu de base para os critérios atuais. Eles se concentraram em 372 crianças e adultos que estavam entre o mais alto funcionamento e descobriram que, acima de tudo, apenas 45% deles se qualificariam para o diagnóstico do espectro do autismo proposto, agora em análise. O foco em um grupo de alto funcionamento pode ter exagerado um pouco essa porcentagem, isto os autores reconhecem.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">A probabilidade de ser deixado de fora sob a nova definição depende do diagnóstico original. Cerca de um quarto das identificadas com autismo clássico em 1993 não seria identificada com base nos novos critérios propostos. Cerca de três quartos das pessoas com Asperger não se qualificariam; e 85% das pessoas com outros distúrbios associados estaria fora da nova classificação.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">As conclusões preliminares da revisão foram apresentadas pelo Dr. Volkmar esta semana. Agora, os pesquisadores vão publicar uma análise mais ampla, com base em amostra maior e mais representativa de mil casos. O dr. Volkmar disse que, embora o novo diagnóstico proposto seja para distúrbios de espectro mais amplo, ele incide fortemente sobre "pacientes classicamente definidos como autistas", crianças na extremidade mais grave da escala. Segundo o médico, o maior impacto da revisão recai sobre aqueles que são cognitivamente mais capazes.</p><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /><br />Fonte: </span> <a href="http://oglobo.globo.com/saude/medicos-americanos-revisam-diagnostico-de-autismo-3718273">http://oglobo.globo.com/saude/medicos-americanos-revisam-diagnostico-de-autismo-3718273</a> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /><br /></span></div>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-71771245489435994082011-09-01T18:50:00.000-07:002011-09-01T18:59:49.315-07:00Problemas de comportamento em pessoas com Autismo e Síndrome de Asperger<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É muito comum que crianças e adolescentes com Autismo e Síndrome de Asperger apresentem alguns problemas de comportamento. </span><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os problemas de comportamento mais comuns são: crises de birra, auto e heteroagressividade, baixa tolerância à frustração, sexualidade inadequada, restrição alimentar, etc...</span><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O fato de tais comportamentos aconteceram não significa que a criança ou o adolescente em questão tenha baixa nível funcional, já que os "Aspies" podem também apresentar essas mesmas dificuldades.</span></div>
</div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como eu trabalho com ABA, pensei em colocar aqui algumas estratégias baseadas em ABA para que pais e profissionais da área sintam-se mais preparados para lidar com estes comportamentos. A idéia é fornecer alguns subsídios para que haja uma diminuição dos comportamentos considerados inadequados.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando se pensa em modificar comportamentos, deve-se primeiro entender a função do comportamento. Ou seja, de nada adianta ignorar uma crise de choro se a criança não está fazendo isto para chamar atenção.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDegQS255_y3mpPDQIOfPC8R12qRgtozQ0o1TCRMvRjFSpGXAlbZIDiT9_b0AevS7z_qZybDkE2mgBF0Y97JnMmthe6xc0KdPo_2uGehjj4skxcJoLexGVW1luJu4y-BELptXLC-9w93C3/s1600/Birra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDegQS255_y3mpPDQIOfPC8R12qRgtozQ0o1TCRMvRjFSpGXAlbZIDiT9_b0AevS7z_qZybDkE2mgBF0Y97JnMmthe6xc0KdPo_2uGehjj4skxcJoLexGVW1luJu4y-BELptXLC-9w93C3/s1600/Birra.jpg" /></a></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então quando pretendemos alterar um comportamento problema, devemos estar atentos às motivações do mesmo. Geralmente os problemas de comportamento acontecem devido a 4 fatores:</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>1) Busca de atenção;</b></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>2) Fuga de demanda;</b></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>3) Reforço automático posivito (auto-estimulatórios);</b></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>4) Reforço automático negativo (lidar com situações negativas).</b></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto, a primeira coisa a fazer é ter certeza da motivação daquele comportamento!!!</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje vou falar do que fazer quando descobrimos que o comportamento problema surge por busca de atenção e fuda de demanda.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Exemplo A: <span lang="PT-BR">Bia está em sala de aula com seus colegas e </span><span lang="PT-BR">professora. A professora pega um dos colegas no </span><span lang="PT-BR">colo. Bia joga-se no chão. </span></span></div>
<p:colorscheme colors="#c16059,#2f1311,#000000,#f7d47d,#d5b781,#79af7d,#f0b854,#dc893e"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></p:colorscheme><br />
<div class="O" v:shape="_x0000_s1026">
<div>
<span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span style="width: 3.75%;"> </span>Função do comportamento: <b>busca de atenção.</b></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR">Entretanto, para chegar a esta conclusão, precisamos investigar com cuidado o contexto, anotando por mais ou menos 1 semana o que acontece imediatamente antes do comportamento, e imediatamente depois!!!</span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR">Se concluirmos que o comportamento problema acontece por busca de atenção, podemos utilizar as seguintes estratégias:</span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><p:colorscheme colors="#c16059,#2f1311,#000000,#f7d47d,#d5b781,#79af7d,#f0b854,#dc893e">
</p:colorscheme></span></span><br />
<div v:shape="_x0000_s1026">
<div class="O">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span style="color: #660033; font-size: 133%;"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -4.11%; position: absolute; top: 18.18%; width: 2.67%;" /></span><span lang="PT-BR">Modificação dos Antecedentes:
</span></span></span></div>
<div class="O">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -4.11%; position: absolute; top: 13.63%; width: 2.67%;" /><span lang="PT-BR"></span></span></span><br />
<ul><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
<li>Ensinar a pedir atenção adequadamente, </li>
</span></span></span></ul>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></div>
<div class="O">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -3.61%; position: absolute; top: 13.63%; width: 2.35%;" /><span lang="PT-BR"></span></span></span><br />
<ul><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
<li><span lang="PT-BR">Dar atenção em momentos em que a criança apresentar </span><span lang="PT-BR">comportamento apropriado (podemos usar Reforço positivo nestes momentos), </span></li>
</span></span></span></ul>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></div>
<div class="O1">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span style="visibility: hidden;"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" style="height: 50.0%; left: -3.89%; position: absolute; top: 22.22%; width: 1.94%;" /></span><span lang="PT-BR">
</span></span></span></div>
<div class="O">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -4.11%; position: absolute; top: 13.63%; width: 2.67%;" />Modificação das Conseqüências:</span></span><br />
<div class="O" v:shape="_x0000_s1026">
<div>
<ul><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
<li>Prestar o mínimo de atenção possível, </li>
<li>Ignorar se for o caso, </li>
<li><span lang="PT-BR">Uso do <i>Time Out.</i></span></li>
</span></span></span></span></ul>
</div>
</div>
</div>
<div class="O">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -4.11%; position: absolute; top: 18.18%; width: 2.67%;" /></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR">Exemplo B: a<span lang="PT-BR"> professora de Marcelo lhe pede que pegue um </span><span lang="PT-BR">jogo no armário para montá-lo. Marcelo se joga no </span><span lang="PT-BR">chão. </span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"></span></span></span><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><p:colorscheme colors="#c16059,#2f1311,#000000,#f7d47d,#d5b781,#79af7d,#f0b854,#dc893e">
</p:colorscheme></span></span></span><br />
<div class="O" v:shape="_x0000_s1026">
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span style="width: 3.76%;"> </span>Função do comportamento: <b>fuga de demanda</b></span><b>
.</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><p:colorscheme colors="#c16059,#2f1311,#000000,#f7d47d,#d5b781,#79af7d,#f0b854,#dc893e">
</p:colorscheme></span></span></span><br />
<div class="O" v:shape="_x0000_s1026">
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span style="color: #660033; font-size: 133%;"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -4.2%; position: absolute; top: 18.18%; width: 2.6%;" /></span><span lang="PT-BR">Exemplo de estratégias:</span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span style="visibility: hidden;"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -4.2%; position: absolute; top: 18.18%; width: 2.6%;" /></span><span lang="PT-BR">
</span></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -4.2%; position: absolute; top: 13.63%; width: 2.6%;" /><span lang="PT-BR">Modificação das Conseqüências:
</span></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -3.75%; position: absolute; top: 18.18%; width: 2.32%;" /><span lang="PT-BR"></span></span></span></span><br />
<ul><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
<li><span lang="PT-BR">Fazer com que a criança cumpra a demanda (usar ajuda </span><span lang="PT-BR">física se necessário), </span></li>
</span></span></span></span></ul>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -3.59%; position: absolute; top: 13.63%; width: 2.22%;" /><span lang="PT-BR"></span></span></span></span><br />
<ul><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
<li><span lang="PT-BR">Se a demanda for excessiva, trocar por outra que a criança </span><span lang="PT-BR">tenha menos dificuldade, </span></li>
</span></span></span></span></ul>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -4.2%; position: absolute; top: 13.63%; width: 2.6%;" /><span lang="PT-BR"></span></span></span></span><br />
<ul><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
<li>Oferecer reforço positivo (usar um reforço mais "fraco") quando fizer a atividade, </li>
</span></span></span></span></ul>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -4.2%; position: absolute; top: 18.18%; width: 2.6%;" /><span lang="PT-BR"></span></span></span></span><br />
<ul><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
<li>Tentar dar o mínimo de atenção possível, </li>
</span></span></span></span></ul>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -4.2%; position: absolute; top: 18.18%; width: 2.6%;" /><span lang="PT-BR"></span></span></span></span><br />
<ul><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
<li><span lang="PT-BR">Uso do </span><span lang="PT-BR"><i>Time Out.</i></span></li>
</span></span></span></span></ul>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></span><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">Bom, resumidamente é isto.</span></span></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></span><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
<div>
Claro que existem inúmeras situações que não posso colocar aqui, e toda regra tem exceção. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div>
Volto a recomendar o livro: Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger, de Chris Williams e Barry Wright. O livro é bem completo e explica detalhadamente os problemas de comportamento e como modifícá-los para que a criança otimize seu desenvolvimento, melhorando sua qualidade de vida.</div>
</span></span></span></span></div>
<div style="mso-line-spacing: "90 50 0"; mso-margin-left-alt: 216; text-align: center;">
</div>
</div>
</div>
<div style="mso-line-spacing: "100 50 0"; mso-margin-left-alt: 216; text-align: center;">
</div>
</div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="height: 63.63%; left: -5.54%; top: 13.63%; width: 3.43%;"><span class="Apple-style-span" style="height: 63.63%; left: -5.54%; top: 13.63%; width: 3.43%;"><span class="Apple-style-span" style="height: 63.63%; left: -5.54%; top: 13.63%; width: 3.43%;"><span class="Apple-style-span" style="height: 63.63%; left: -5.54%; top: 13.63%; width: 3.43%;"><span class="Apple-style-span" style="height: 63.63%; left: -5.54%; top: 13.63%; width: 3.43%;"><span class="Apple-style-span" style="height: 63.63%; left: -5.54%; top: 13.63%; width: 3.43%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #660033;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 133%; height: 63.63%; left: -5.54%; top: 13.63%; width: 3.43%;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-size: small;"><br /></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -5.54%; position: absolute; top: 13.63%; width: 3.43%;" /></span></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR">
</span></span></span></div>
<div class="O">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><img alt="*" src="file:///C:/DOCUME~1/Gi/LOCALS~1/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" style="height: 63.63%; left: -4.11%; position: absolute; top: 18.18%; width: 2.67%;" /></span></span></div>
<div class="O" style="mso-line-spacing: "90 50 0"; mso-margin-left-alt: 216; text-align: center;">
</div>
</div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR">
</span></span></div>
<div style="mso-line-spacing: "100 50 0"; mso-margin-left-alt: 216; text-align: center;">
</div>
</div>
<br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-26794632325908149032011-07-04T14:17:00.000-07:002011-07-19T19:30:23.715-07:00ABA e Autismo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCTyBp9YtRJ9iGyGPCwt-gX1dWfniQ3V0FmV4JemTE51J8WWHGJkqgdlok6HSfSdCnCU7GdDhS6oMJwywPSaSDoQzYEPfPTuyPVHeZGL7CvJEzUPgj4HCfE0vrYDPsVHNnYen2SbHMi8AQ/s1600/ABA+autism.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 227px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCTyBp9YtRJ9iGyGPCwt-gX1dWfniQ3V0FmV4JemTE51J8WWHGJkqgdlok6HSfSdCnCU7GdDhS6oMJwywPSaSDoQzYEPfPTuyPVHeZGL7CvJEzUPgj4HCfE0vrYDPsVHNnYen2SbHMi8AQ/s320/ABA+autism.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5625617645772585474" /></a><br /><span class="Apple-style-span">Olá!</span><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Quando os pais recebem o diagnóstico de Autismo ou TID de seu filho, passam por momentos de dúvidas e incertezas. É normal que sintam-se "perdidos" e desorientados.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Eu costumo indicar leituras para que os pais comecem a se familiarizar com este mundo chamado "Autismo".</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Sabemos que quanto antes o diagnóstico, melhores são as chances da criança desenvolver suas potencialidades, já que inicia-se logo o tratamento.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">No Brasil existem alumas opções de tratamento. A abordagem que eu utilizo é ABA, ou Análise do Comportamento Aplicada, que vem da Psicologia Comportamental. É uma das abordagens mais utilizadas no mundo todo, sendo bastante comum nos Estados Unidos. </span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">ABA tem se mostrado ser muito eficaz nos casos de Autismo, já que esta abordagem permite o ensino de novas habilidades (sociais, comunicativas, de brincar, pedagógicas e motoras), bem como a diminuição ou eliminação de comportamentos considerados problemáticos (auto e hetero agressividades, estereotipias motoras, crises de birra, etc..).</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Aos poucos está se tornando mais conhecida do público, mas em Florianópolis desconheço outra terapeuta que utilize ABA também.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Tem um texto resumido muito bom da psicóloga Sabrina Helena Bandini Ribeiro, que saiu na Revista Autismo de setembro de 2010.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Vou colocá-lo aqui, pois acho que dá pra entender bem a proposta do ABA. </span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Podem mandar e-mail com dúvidas: gitrida@yahoo.com.br</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span"><b>ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de Autismo.</b></span></div><div><span class="Apple-style-span"><b><br /></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: rgb(41, 41, 41); font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; "><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">O autismo é uma condição crônica, caracterizado pela presença de importantes prejuízos em áreas do desenvolvimento, por esta razão o tratamento deve ser contínuo e envolver uma equipe multidisciplinar (Schwartzman, 2003).</p><p class="p4" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">A eficácia de um tratamento depende da experiência e do conhecimento dos profissionais sobre o autismo e, principalmente, de sua habilidade de trabalhar em equipe e com a família (Bosa, 2006).</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Existem vários tipos de tratamento que podem ser usados para ajudar uma criança com autismo. Independente da linha escolhida, a maioria dos especialistas ressalta que: o tratamento deve começar o mais cedo possível; as terapias devem ser adaptadas às necessidades específicas de cada criança e a eficácia do tratamento deve ser medida com os avanços da criança.</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Sabe-se que uma boa intervenção consegue reduzir comportamentos inadequados e minimizar os prejuízos nas áreas do desenvolvimento. Os tratamentos visam tornar os indivíduos mais independentes em todas as suas áreas de atuação, favorecendo uma melhoria na qualidade de vida das pessoas com autismo e suas famílias.</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Neste artigo tentarei explicar ao leitor um pouco sobre a metodologia ABA, que é usada como um método de intervenção comportamental no tratamento dos sintomas do autismo.</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">A análise do comportamento aplicada, ou ABA (<em>Applied Behavior Analysis</em>, na sigla em inglês) é uma abordagem da psicologia que é usada para a compreensão do comportamento e vem sendo amplamente utilizada no atendimento a pessoas com desenvolvimento atípico, como os transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs). ABA vem do behaviorismo e observa, analisa e explica a associação entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem (Lear, K., 2004)</p><p class="p5" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">As origens experimentais da terapia comportamental trouxeram algumas vantagens importantes ao clínico: ele foi treinado na observação de comportamentos verbais e não verbais, seja em casa, na escola e/ou no próprio consultório, o que é fonte de dados relevantes. Ele estuda o papel que o ambiente desempenha – ambiente este onde é possível interferir e verificar as hipóteses levantadas. Outra habilidade é o entendimento do que é observado como um processo comportamental, com contínuas interações e, portanto, sujeito a mudanças (Windholz, 2002).</p><p class="p6" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">As técnicas de modificação comportamental têm se mostrado bastante eficazes no tratamento, principalmente em casos mais graves de autismo. Para o analista do comportamento ser terapeuta significa atuar como educador, uma vez que o tratamento envolve um processo abrangente e estruturado de ensino-aprendizagem ou reaprendizagem (Windholz, 1995).</p><p class="p6" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Um dos princípios básicos da ABA é que um comportamento é qualquer ação que pode ser observada e contada, com uma freqüência e duração, e que este comportamento pode ser explicado pela identificação dos antecedentes e de suas consequências. É a identificação das relações entre os eventos ambientais e as ações do organismo. Para estabelecer estas relações devemos especificar a ocasião em que a resposta ocorre, a própria resposta e as conseqüências reforçadoras (Meyer, S.B., 2003).</p><p class="p6" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Estes comportamentos são motivados, de forma prazerosa. Eles têm uma função: servem para conseguir algo que se deseja.</p><p class="p6" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Sabemos que todos os comportamentos de um modo geral são aprendidos, bem como os comportamentos problemas. Isso não significa que alguém intencionalmente nos ensinou a exibir este tipo de comportamento problema, apenas que aprendemos que eles são eficazes para conseguirmos o que queremos.</p><p class="p6" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">O método ABA pode intencionalmente ensinar a criança a exibir comportamentos mais adequados no lugar dos comportamentos problemas.</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Comportamentos estão relacionados a eventos ou estímulos que os precedem (antecedentes) e a sua probabilidade de ocorrência futura está relacionada às conseqüências que os seguem.</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Todo comportamento é modificado através de suas conseqüências (Moreira e Medeiros, 2007). Tentamos fazer coisas e se elas funcionam faremos novamente; quando nossas ações não funcionam é menos provável que as realizemos novamente no futuro.</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Os objetivos da intervenção são:</p><p class="p7" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p8" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">1. Trabalhar os déficits, identificando os comportamentos que a criança tem dificuldades ou até inabilidades e que prejudicam sua vida e suas aprendizagens.</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">2. Diminuir a freqüência e intensidade de comportamentos de birra ou indesejáveis, como, por exemplo: agressividade, estereotipias e outros que dificultam o convívio social e aprendizagem deste indivíduo.</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">3. Promover o desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas, adaptativas, cognitivas, acadêmicas etc.</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">4. Promover comportamentos socialmente desejáveis</p><p class="p9" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">A intervenção é baseada em uma análise funcional, ou seja, análise da função do comportamento determinante, para eliminar comportamentos socialmente indesejáveis. Este é um ponto central para entendermos qual é o propósito do comportamento problema que a criança está apresentando e, com isso, montarmos a intervenção para modificá-lo. Se o comportamento é influenciado por suas consequências, podemos manipulá-las para entendermos melhor como essa sequência se dá e também modificar os comportamentos das pessoas, programando conseqüências especiais para tal (Moreira e Medeiros, 2007).</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">O primeiro passo para se resolver um comportamento problema é identificar a sua função. Se não soubermos por que uma criança deve se engajar em um comportamento adequado (qual a função ou propósito), será difícil saber como devemos ensiná-la.</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Pais, terapeutas e professores tendem a imaginar ou achar um motivo para o comportamento e isso incorrerá no insucesso da intervenção. A avaliação comportamental é a fase da descoberta, e visa à identificação e o entendimento de alguns aspectos relativos à criança com autismo e seu ambiente. Alguns dos objetivos da avaliação são:</p><ul style="color: rgb(64, 64, 64); margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 2em; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: none; "><li class="li10" style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">Entender o repertório de comunicação da criança: presença ou não de linguagem funcional, contato visual, atendimento de ordens, entre outros;</li><li class="li4" style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">Como ela se relaciona em seu ambiente: brinquedos preferidos, apresenta birras frequentes, como reage às pessoas;</li><li class="li4" style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">Qual a função de seus comportamentos;</li><li class="li4" style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">Em que circunstâncias certos problemas ocorrem ou deixam de ocorrer com maior freqüência ou intensidade?</li><li class="li4" style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">Quais as conseqüências fornecidas a esses comportamentos problema?</li></ul><p class="p11" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Com base nestas informações, o segundo passo é traçar pequenos objetivos a curto prazo, visando à ampliação de habilidades e eliminação de comportamentos inadequados, realizando a manipulação dos antecedentes (estratégias de prevenção).</p><p class="p4" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">É importante que a modificação de comportamentos desafiadores seja feita gradualmente, sendo a redução da ansiedade e do sofrimento o objetivo principal. Isto é feito pelo estabelecimento de regras claras e consistentes (quando o comportamento não é admitido ou permitido); uma modificação gradativa; identificação de funções subjacentes, tais como ansiedade ou incerteza; modificações ambientais (mudança nas atitudes ou tornar a situação mais previsível) e transformação das obsessões em atividades adaptativas (Bosa, 2006).</p><p class="p9" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Modificando os antecedentes podemos prevenir que o comportamento problema aconteça.</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Isto é realizado de diferentes maneiras:</p><p class="p9" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">1. Evitando situações ou pessoas que sirvam como antecedentes para o comportamento problema;</p><p class="p10" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">2. Controlando o meio ambiente – no decorrer da vida do indivíduo o ambiente modela, cria um repertório comportamental e o mantém; o ambiente ainda estabelece as ocasiões nas quais o comportamento acontece, já que este não ocorre no vácuo (Windholz, 2002).</p><p class="p3" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">3. Dividindo as tarefas em passos menores e mais toleráveis, o que chamamos de aprendizagem sem erro. Toda a intervenção está baseada na aprendizagem sem erros, ou seja, deixamos de lado o histórico de fracassos e ensinamos a criança a aprender.</p><p class="p5" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Esta aprendizagem deve ser prazerosa e divertida para a criança, podendo-se usar reforçadores para manter a criança motivada. Um reforço é uma conseqüência que aumenta a probabilidade de esta resposta acontecer novamente. Quando um comportamento é fortalecido, é mais provável que ele ocorra no futuro.</p><p class="p5" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Além do reforço, usamos a hierarquia de dicas: quando iniciamos o ensino de qualquer comportamento, ajudamos a criança a realizá-lo com a dica necessária, que pode ser verbal (total ou parcial), física, leve, gestual, visual ou auditiva – e planejamos a retirada dessa dica até que a criança seja capaz de realizar o comportamento de maneira independente.</p><p class="p12" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">O terceiro passo é a elaboração de programas de ensino. Os programas de ensino são individualizados, geralmente ocorrem em situação de “um para um” e envolvem as diversas áreas do desenvolvimento: acadêmica, linguagem, social, verbal, motora, de brincar, pedagógica e atividades de vida diária.</p><p class="p12" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">A metodologia ABA e seus procedimentos são constantes e padronizados, o que possibilita que mais de um professor (pessoa que realiza os programas) trabalhe com a criança.</p><p class="p5" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">Este é um programa intensivo e deve ser feito de 20 a 30 horas por semana. É importante ressaltar que este programa não é aversivo e rejeita qualquer tipo de punição.</p><p class="p5" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">A participação dos familiares da criança no programa é de grande contribuição para seu sucesso e assegura a generalização e manutenção de todas as habilidades aprendidas pela criança.</p><p class="p13" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p14" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "><em><strong>Sabrina Helena Bandini Ribeiro</strong> é psicóloga, trabalha com pessoas com autismo desde 1995, é mestre em Distúrbios do Desenvolvimento, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, especialista em Assistência Psicoprofilática em Medicina Fetal, pela Universidade Federal de São Paulo, e atende em São Paulo e Atibaia (SP), além de ser professora do curso de graduação em Psicologia da FAAT (Faculdades Atibaia) e fez parte do grupo de pesquisa sobre transtornos invasivos do desenvolvimento e avaliação neuropsicológica do Laboratório de Distúrbios do Desenvolvimento, na Universidade Presbiteriana Mackenzie. E-mail: <a href="mailto:sabandini2@yahoo.com.br" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">sabandini2@yahoo.com.br</a></em></p><p class="p14" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "><br /></p></span>Fonte: <a href="http://www.revistaautismo.com.br/edic-o-0/aba-uma-intervenc-o-comportamental-eficaz-em-casos-de-autismo">http://www.revistaautismo.com.br/edic-o-0/aba-uma-intervenc-o-comportamental-eficaz-em-casos-de-autismo</a><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: rgb(41, 41, 41); font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; "><p class="p14" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "><br /></p></span></div><div><br /></div><div><br /></div>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-78674102590684533682011-06-21T20:11:00.001-07:002011-06-21T20:16:16.882-07:00Novo Teste para Detectar Autismo<span class="Apple-style-span">Olá!</span><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Acabei de ler sobre um novo checklist para tentar detectar Autismo a partir dos 12 meses de idade!!! Chama-se <i>CSBS DP Infant-Toddler Checklist.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Cabe lembrar que o instrumento <b>ainda não está validado no Brasil</b>, mas acho interessante colocar aqui a tradução da reportagem e do teste (que eu mesma fiz), para os pais e profissionais da área ficarem atentos!</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Segue a reportagem:</span></div><div><br /></div><div>Um novo teste de rastreamento precoce de Autismo, elaborado para detectar a condição em bebês na faixa de 1 ano de idade, pode revolucionar o "olhar" às crianças autistas, dizem os experts, através de um diagnóstico e tratamento mais precoce do que o atual.</div><div><br /></div><div>O checklist de 24 ítens leva apenas 5 minutos para completar e pode ser preenchido na sala de espera do consultório do pediatra, quando os pais levam os filhos para a rotineira consulta dos 12 meses, diz um estudo de mais de 10.000 crianças, publicado no Jornal de Pediatria (<a href="http://content.usatoday.com/topics/topic/Journal+of+Pediatrics">http://content.usatoday.com/topics/topic/Journal+of+Pediatrics</a>).</div><div><br /></div><div>O checklist, disponível online (<a href="http://firstwords.fsu.edu/pdf/checklist.pdf">http://firstwords.fsu.edu/pdf/checklist.pdf</a>), pergunta aos pais e demais cuidadores sobre habilidades de comunicação, como o balbucio, primeiras palavras e contato visual. O estudo foi financiado pelo National Institutes of Health.</div><div><br /></div><div>Médicos encaminharam crianças que "falharam" no checklist para outros testes mais específicos, e se necessário, tratamento. Pesquisadores deram seguimento até as crianças terem 3 anos de idade. O instrumento porporcionou um diagnóstico preciso em 75% dos casos.</div><div><br /></div><div>Em média, as crianças com autismo iniciaram tratamento aos 17 meses de idade.</div><div><br /></div><div>Este é um grande avanço, dizem os experts. Uma em casa 110 crianças tem Autismo ou Transtorno do Espectro do Autismo, afirma o Centers for Disease Control and Prevention. Atualmente, a maioria das crianças autistas não é diagnosticada até os 5 anos de idade, diz o CDC.</div><div><br /></div><div>Crianças diagnosticadas tardiamente perdem oportunidade de começar os tratamentos enquanto seus cérebros estão se desenvolvendo e são mais fáceis de serem "moldados", afirma Geraldine Dawson, da Organização Autism Speaks, que também ajudou a financiar a pesquisa.</div><div><br /></div><div>Terapia comportamental intensa oferece a maior esperança para ajudar crianças autistas desenvolverem linguagem e comportamento, de acordo com um recente análise da Pediatrics.</div><div><br /></div><div>Apesar da American Society of Pediatrics recomendar o rastreamento de autismo em todas as crianças dos 18 aos 24 meses, poucos médicos o fazem, diz Dawson.</div><div><br /></div><div>Isto pode mudar, graças ao sucesso deste estudo, diz Alison Singer, presidente da Autism Science Foundation.</div><div><br /></div><div>Os autores do estudo avisam que o checklist não vai rastrear todos os casos de autismo, como no caso das crianças que começam a apresentar os sintomas em uma idade maior.</div><div><br /></div><div>Mas por fácil de usar, todos os pediatras deveriam começar a utilizar o instrumento, diz Singer, que gostaria que sua filha, Jodie, de 13 anos, tivesse sido diagnosticada mais cedo.</div><div><br /></div><div>"Nós perdemos muito tempo imaginando e esperando antes de ela ter o diagóstico aos 2 anos de idade", diz Singer. Não consigo não pensar como ela poderia estar se o diagnóstico tivesse sido feito quando ela tinha 1 aninho".</div><div><br /></div><div>Segue agora o intrumento traduzido:</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span">CSBS DP Infant-Toddler Checklist</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">A maioria das perguntas devem ser respondidas com uma das 3 opções:</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><ul><li><span class="Apple-style-span">Ainda não,</span></li><li><span class="Apple-style-span">Às vezes,</span></li><li><span class="Apple-style-span">Freqüentemente.</span></li></ul></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Emoção e Olhar:</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">1. Você sabe quando seu filho está feliz e quando está chateado?</span></div><div><span class="Apple-style-span">2. Quando seu filho/a brinca com brinquedos, ele/a, o olha para ver se você o está observando?</span></div><div><span class="Apple-style-span">3. Seu filho/a sorri quando olha para você?</span></div><div><span class="Apple-style-span">4. Quando você olha e aponta para um brinquedo, seu filho o olha também?</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Comunicação:</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">5. Seu filho/a avisa que precisa de ajuda ou quer um objeto que não está a seu alcance?</span></div><div><span class="Apple-style-span">6. Quando você não está dando atenção a seu filho/a, ele/a tenta chamar sua atenção?</span></div><div><span class="Apple-style-span">7. Seu filho/a faz coisas para fazer você rir?</span></div><div><span class="Apple-style-span">8. Seu filho/a tenta fazer você ver objetos interessantes - só para você olhar para os objetos, nào para fazer algo com eles?</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Gestos:</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">9. Seu filho/a pega objetos e os dá a você?</span></div><div><span class="Apple-style-span">10. Seu filho lhe mostra objetos sem lhe dar os objetos?</span></div><div><span class="Apple-style-span">11. Seu filho/a acena para cumprimentar as pessoas?</span></div><div><span class="Apple-style-span">12. Seu filho/a aponta para objetos?</span></div><div><span class="Apple-style-span">13. Seu filho balança a cabeça para indicar "sim"?</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Sons:</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">14. Seu filho/a usa sons ou palavras para conseguir atenção ou ajuda?</span></div><div><span class="Apple-style-span">15. Seu filho/a junta sons, como <i>mama, gaga, tchau</i>?</span></div><div><span class="Apple-style-span">16. Aproximadamente quantos sons como os seguintes seu filho/a faz: ma, na, ba, da, ga, la, sa?</span></div><div><span class="Apple-style-span">Nenhum, 1-2, 3-4, 5-8.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Palavras:</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">17. Aproximadamente quantas palvras diferentes seu filho/a usa com significado que você reconhece (por exemplo, "eta" para chupeta, "dedeira" para mamadeira?</span></div><div><span class="Apple-style-span">Nenhuma, 1-3, 4-10, 11-30, mais de 30.</span></div><div><span class="Apple-style-span">18. Seu filho junta duas palavras (exemplo, mais papá, quero papai, etc)?</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">E</span><span class="Apple-style-span">ntendimento:</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">19. Quando você chama seu filho/a, ele/a responde olhando ou virando para você?</span></div><div><span class="Apple-style-span">20. Aproximadamente quantas palavras ou frases seu filho/a entende sem gestos? Por exemplo, se você perguntar: "onde está sua barriga", "onde está o papai", "me dê a bola", "venha aqui", sem mostrar ou apontar, seu filho/a responderá apropriadamente?</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Uso de objetos:</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">21. Seu filho/a mostra interessem em brincar com uma variedade de objetos?</span></div><div><span class="Apple-style-span">22. Aproximadamente quantos dos objetos listados seu filho/a usa apropriadamente: copo, mamadeira, tigela, colher, pente ou escova, escova de dentes, pano de lavar o rosto, bola, carrinho, telefone de brinquedo?</span></div><div><span class="Apple-style-span">Nenhum, 1-2, 3-4, 5-8, mais que 8.</span></div><div><span class="Apple-style-span">23. Quantos blocos ou anéis seu filho/a empilha?</span></div><div><span class="Apple-style-span">Nenhum, 2 blocos, 3-4 blocos, 5 ou mais blocos.</span></div><div><span class="Apple-style-span">24.Seu filho/a brinca de faz-de-conta com brinquedos (por exemplo, dá comidinha a um bichinho de pelúcia, põe uma boneca para dormir, põe um personagem num carinho)?</span></div><div><span class="Apple-style-span">Ainda não, às vezes, freqüentemente.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Você se preocupa com o desenvolvimento de seu filho/a?</span></div><div><span class="Apple-style-span">Não, sim (caso afirmativo, descrever).</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(153, 51, 153); "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(153, 51, 153); "><br /></span></div><div>Para pontuar o teste é preciso marcar diversos ítens em tabelas de acordo com o desenvolvimento da criança, então é impossível eu colocar tudo aqui.</div><div><br /></div><div><b>Mas fica a sugestão: se seu filho/a apresentar muitas falhas na maioria dos ítens, no sentido de pontuar a maioria como "ainda não" ou "nenhum", deve-se buscar algum profissional capacitado e com conhecimento em Autismo para realizar uma avaliação completa!</b></div><div><br /></div><div>Como dito na reportagem, o teste em si não fecha diagnóstico sozinho, é mais um alerta para os pais e profissionais estarem atentos quanto ao desenvolvimentos das crianças!!!</div><div><br /></div><div>Dúvidas: gitrida@yahoo.com.br</div><div><br /></div><div>Fonte: <a href="http://www.autismsciencefoundation.org/newsheadlines.html">http://www.autismsciencefoundation.org/newsheadlines.html</a></div>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-22999820878535664452011-05-25T18:56:00.000-07:002011-05-26T13:21:25.613-07:00Diferença entre Síndrome de Asperger e Autismo de Alto FuncionamentoMuito se fala sobre a diferença entre Síndrome de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Asperger</span> (<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">SA</span>) e Autismo de Alto Funcionamento (<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">AAF</span>). Este breve texto busca trazer algumas contribuições sobre este assunto.<div><br /></div><div>Para tentar resumir:</div><div><br /></div><div><ul><li>Ambos os quadros são <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">afetados</span> pela tríade de comprometimentos (habilidades sociais, comunicação e interesses/imaginação);</li><li>Em ambos a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">inteligência</span> deve ser NO MÍNIMO dentro da normalidade, ou seja, não pode haver rebaixamento intelectual;</li><li>A diferença principal, até o momento, nos critérios diagnósticos, é que pessoas com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">SA</span>, geralmente, não apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem (isto é, aos 3 anos a criança tem que construir frases e saber se expressar com clareza).</li></ul><div>Existem 4 <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">características</span> importantes que podem auxiliar no processo de diagnóstico das duas condições:</div></div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><b>Nível de Funcionamento Cognitivo:</b></div><div><br /></div><div>A visão de que a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">SA</span> é "autismo" mas sem dificuldades de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">aprendizagem</span> pode ser útil do ponto de vista do diagnóstico, já que facilita a distinção entre os quadros. Entretanto, o próprio <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Hans</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Asperger</span> disse que podem haver situações "não usuais"em que uma pessoa pode apresentar sintomas da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">SA</span> com alguma dificuldade de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">aprendizagem</span>. É largamente reconhecido que no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">AAF</span> o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">QI</span> não pode ser inferior a 65 - 70.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><b>Habilidades Motoras:</b></div><div><br /></div><div>Nos últimos anos, a visão de que as pessoas com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">SA</span> apresentam também dificuldades com coordenação motora se tornou mais forte. O próprio <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Hans</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Asperger</span> tinha conhecimento da prevalência de dificuldades nas habilidades motoras no grupo de pacientes que ele descreveu. Parece consenso de que a maioria das crianças com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">SA</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">experienciam</span> coordenação motora fina pobre. Entretanto, muitas crianças com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">AAF</span> também terão dificuldades nesta área.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><b>Desenvolvimento da Linguagem:</b></div><div><br /></div><div>Esta é a área que causa maior <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">controvérsia</span>. Tanto o CID 10 quanto o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">DSM</span> IV afirmam que para o diagnóstico de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">SA</span> o desenvolvimento da linguagem deve ser normal. Crianças com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">AAF</span> podem ter tido atrasos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">significativos</span> no desenvolvimento da linguagem. Porém, nas descrições originais de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">Asperger</span> ele relatou que peculiaridades na fala e discurso destas crianças são <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">características</span> chave da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">SA</span>. Geralmente, o diagnóstico de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">SA</span> é feito quando a criança é um pouco mais velha, e os pais podem não lembrar de detalhes do desenvolvimento da linguagem do(a) filho(a).</div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><b>Idade de Início</b></div><div><br /></div><div>Um diagnóstico de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">AAF</span> e outro de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">SA</span> podem ser dados a um mesmo indivíduo em diferentes etapas do desenvolvimento. Ocasionalmente uma criança pode receber um diagnóstico de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">AAF</span> na primeira infância, e este diagnóstico pode ser mudado para <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">SA</span> quando ela inicia na escolarização formal. Alguns clínicos de diagnóstico são <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">diretos</span> em afirmar que o diagnóstico de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">SA</span> não pode ser feito antes da criança iniciar a escolarização formal (primeiro ano do Ensino Fundamental). Isto acontece porque dificuldades nas habilidades sociais podem não ser ainda evidentes até que a criança tenha bastante envolvimento em situações sociais.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span">Fonte: <a href="http://www.autism.org.uk/about-autism/autism-and-asperger-syndrome-an-introduction/high-functioning-autism-and-asperger-syndrome-whats-the-difference.aspx">http://www.autism.org.uk/about-autism/autism-and-asperger-syndrome-an-introduction/high-functioning-autism-and-asperger-syndrome-whats-the-difference.aspx</a></span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><br /></div>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-31931223671057377602011-04-12T17:20:00.000-07:002011-04-12T17:33:09.512-07:00Diagnóstico Precoce de Autismo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDkfeKXOH18lai3Nz6jkEy09c7yIZlu6spONMu7fXVTAbgJWkr7ctQgNVAMmNVW9hgadjS-GeNiG1ujqrn7AR7oC43Qu0Cy_DE_ydM0ydHmA6g85B-lJuGRb8Zu_VDiVsCwYSQxzPXp7MG/s1600/Girl.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594859541216965362" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDkfeKXOH18lai3Nz6jkEy09c7yIZlu6spONMu7fXVTAbgJWkr7ctQgNVAMmNVW9hgadjS-GeNiG1ujqrn7AR7oC43Qu0Cy_DE_ydM0ydHmA6g85B-lJuGRb8Zu_VDiVsCwYSQxzPXp7MG/s320/Girl.jpg" border="0" /></a> <br /><div><span style="color:#660000;">Olá!</span></div><br /><div><span style="color:#660000;"></span></div><br /><div><span style="color:#660000;">Estava relendo uma matéria sobre Autismo da Revista Crescer de 2007. E detalhe: tirando pequenos detalhes, a reportagem ainda vale para hoje, 4 anos depois! </span></div><br /><div></div><br /><div><span style="color:#660000;">Eu trabalho muito fazendo diagnóstico de crianças com suspeita de Autismo, portante vale sempre lembrar: quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de a criança se desenvolver e ficar com um funcionamento típico! </span></div><br /><div><span style="color:#660000;"></span></div><br /><div><span style="color:#660000;">Existem alguns instrumentos (testes e escalas) que nós psicólogos usamos para saber se a criança tem traços de Autismo (ou de Espectro do Autismo) que podem forcener o diagnóstico com maior confiança.</span></div><br /><div><span style="color:#660000;"></span></div><br /><div><span style="color:#660000;">Segue abaixo a reportagem:</span></div><br /><div><span style="color:#660000;"></span></div><br /><div>Autismo: universo ao meu redor</div><br /><div>Ter um filho autista não é culpa dos pais. Mas é preciso estar atento, já que, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, melhor.</div><br /><div></div><br /><div>Dez/07 - Nem os chamados da mãe faziam a pequena Rafaela sair do seu mundinho. Com 1 ano e 3meses, ela começou a mudar de comportamento e deixou de se comunicar. Ainda batia palmas quando via um comercial na televisão, andava de um lado para outro, mas agia como se não conseguisse ouvir os pais e não emitia palavra nenhuma. Com poucos meses de vida, Jaqueline também passou a se comportar deforma diferente dos demais bebês. Demorou para sentar, falar, andar. Tanto Danielle Nery Lins, mãe de Rafaela, quanto Nilvana dos Santos, mãe de Jaqueline, percorreram uma infinidade de médicos à procura de respostas. </div><br /><div></div><br /><div>Danielle ouviu o diagnóstico de que sua filha era autista há um ano, quando a menina tinha 2. Nilvana só descobriu o que acontecia com a sua quando ela tinha 5, em 2002. Apesar da aparente semelhança entre os casos, o que fez diferença foi a idade em que as meninas começaram a ser tratadas. “O diagnóstico antes dos 3 anos de idade dá mais possibilidade de modular e interferir na estrutura do cérebro da criança”, diz Adailton Pontes, neurologista infantil. “Se a doença é descoberta tardiamente, a criança pode não aprender a falar ou ter mais dificuldade para ter autonomia, por exemplo”, afirma o psicanalista infantil Estevão. </div><br /><div></div><br /><div>Danielle deixou o emprego para se dedicar a Rafaela. Ela não sabia o que era a doença nem que a filha, estimulada, poderia um dia interagir com os pais. “Minha filha não dizia nada, não se comunicava”, diz. A menina ainda não fala direito, mas vai à terapia e ao fonoaudiólogo e mostra progressos rápidos: passou a se comunicar com os pais, largou a fralda diurna, vai ao banheiro sozinha e sabe mexer no aparelho de DVD. “Ela está se desenvolvendo bastante.” Jaqueline acompanha a mãe ao supermercado e ajuda nos cuidados da casa. “Tudo o que queria que minha filha fizesse, ela faz. Demorou mais, porque o diagnóstico foi tarde, mas deu certo”, diz Nilvana. A primeira pergunta que fez ao saber da doença foi: ela vai morrer? Ao saber que um autista sem outros problemas vive tanto quanto alguém que não tenha a doença, ela decidiu acompanhar o tratamento da filha e também parou de trabalhar. Optou por deixar Jaqueline em uma escola regular. Apesar de não demonstrar muito interesse pelas aulas e de apresentar dificuldade com as letras, a menina foi alfabetizada. </div><br /><div></div><br /><div>Quanto mais cedo a doença é detectada, mais possibilidades a criança tem de se desenvolver. Por conta disso, a comunidade científica tem como objetivo especificar as causas da síndrome e reduzir o diagnóstico para 1 ano de idade. Pesquisadores do Instituto Kennedy Krieger, em Baltimore, nos Estados Unidos, avaliaram bebês do 14º ao 36º mês e descobriram que ao menos metade das crianças com autismo poderia ser reconhecida no primeiro ano de vida. </div><br /><div></div><br /><div>O que faz desse processo uma batalha é a complexa estrutura da doença, um transtorno definido pela presença de desenvolvimento anormal ou parcial da interação social e pelos problemas de comunicação, além da presença de um comportamento restrito e repetitivo. O autismo não tem uma causa definida, podendo ser desde uma inflamação que ocorre no sistema nervoso do feto durante a gravidez, ainda sem explicação científica, até a herança genética. Neste caso,os traços do autismo podem estar em vários membros da família. A doença, em alguns pacientes, também é acompanhada de outra síndrome associada, como Down ou X-frágil. </div><br /><div></div><br /><div>A única certeza é que os pais não têm culpa do filho ter nascido autista. Quando a doença foi descoberta, a psicanálise culpava a família pelo transtorno. Diziam que era o modo de vida e a maneira como cuidavam da criança que causava o autismo. A ciência descobriu, depois, que essa não é uma doença psicológica. </div><br /><div></div><br /><div>Sem um diagnóstico clínico preciso, é difícil saber a quantidade de autistas no mundo. No Brasil, por exemplo, fala-se em 170 mil. Mas os números são subestimados. Calcula-se que 1 milhão de brasileiros tenha algum grau da doença, que possui dezenas de subtipos. É esse grau que determina que habilidades uma pessoa com autismo conseguirá desenvolver quando estimulada. Segundo os especialistas, 30% das crianças terão um bom desenvolvimento intelectual, podendo entrar na faculdade, conseguir emprego, dirigir. A escola regular, no entanto, não vai ser a melhor opção em todos os casos porque a criança autista precisa de atenção especial. A decisão pelo tipo de colégio, ou até por aulas particulares, deve ser tomada pela família em conjunto com o médico. </div><br /><div></div><br /><div>Preste atenção!!!</div><br /><div></div><br /><div>Estas mudanças comportamentais são comuns em autistas, mas não é necessário que a criança apresente todas para ter a doença. O inverso também vale: uma criança que tenha alguns não é necessariamente autista. O importante é ver a freqüência com que acontecem e procurar um médico. Quem dá o diagnóstico é o especialista. </div><br /><div></div><br /><div>- Têm hábitos alimentares seletivos, com restrição à consistência </div><br /><div>- Não olham na mesma direção que os outros </div><br /><div>- Não se jogam no colo da mãe quando ela estende os braços, por exemplo </div><br /><div>- Mexem os dedos em frente aos olhos </div><br /><div>- Têm aversão ao contato físico e tendência a se isolar </div><br /><div>- Podem ter hipersensibilidade auditiva </div><br /><div>- Não gostam de ambientes com muita gente </div><br /><div>- Usam outras pessoas como ferramentas, como pegar a mão de alguém para abrir a porta </div><br /><div>- Cometem auto-agressão </div><br /><div>- Objetos que produzam movimentos repetitivos captam a atenção, como ventiladores.</div><br /><div></div><br /><div>Fonte: <a href="http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI1954-15159-1,00-AUTISMO+UNIVERSO+AO+MEU+REDOR.html">http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI1954-15159-1,00-AUTISMO+UNIVERSO+AO+MEU+REDOR.html</a></div><br /><div></div>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-59263893909331623072011-03-31T18:22:00.000-07:002011-03-31T18:30:00.902-07:00Notícia sobre Autismo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0fiR_PIkydrhh88gpTslN2lJGs5M0p8Qgp3YFHee321wz8WqWmbefhM7sbmccECLawI7HOAqxWyJvkl82BlvuEiQaknOLj62H-A-SEycI5pksdMvcUFnAgEWtVUG-REBgERlbfw6LnrPl/s1600/autismo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5590421288396236642" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 273px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0fiR_PIkydrhh88gpTslN2lJGs5M0p8Qgp3YFHee321wz8WqWmbefhM7sbmccECLawI7HOAqxWyJvkl82BlvuEiQaknOLj62H-A-SEycI5pksdMvcUFnAgEWtVUG-REBgERlbfw6LnrPl/s400/autismo.jpg" border="0" /></a> <br /><div>Olá, </div><br /><div></div><br /><div>Acabei de ler essa notícia sobre Autismo. </div><br /><div></div><br /><div>Legal saber que existem várias pesquisas no mundo todo tentando achar novos tratamentos mais eficazes, pois infelizmente ainda não há nenhuma medicação totalmente eficaz para pessoas no Espectro to Autismo. </div><br /><div></div><br /><div>Uma investigação levada a cabo por cientistas portugueses e norte-americanos indica que os distúrbios de comportamento ligados ao autismo podem ser desencadeados por uma proteína integrada no processo de comunicação entre neurónios (sinapses). </div><br /><div></div><br /><div>O gene que controla a produção da proteína Shank3 foi mutado num grupo de ratos de laboratório. "O que observámos é que os ratinhos com Shank3 mutado exibem comportamentos repetitivos, mostram altos níveis de 'ansiedade' e evitam o contacto social com outros ratinhos", explicou ao jornal Público a investigadora Cátia Feliciano. </div><br /><div></div><br /><div>Espera-se que esta descoberta leve à criação dos primeiros medicamentos eficazes no controlo do autismo, explica João Peça, outros dos investigadores lusos envolvidos no estudo, já publicado na revista Nature. "Em termos de tratamento será agora importante identificar se efectivamente disfunções no striatum [área do cérebro mais afetada nos animais analisados] são um ponto em comum no autismo. Um dos principais focos da nossa investigação será perceber como modular este circuito", acrescenta. </div><br /><div></div><br /><div>A equipe de especialistas vai prosseguir a investigação em ratos de laboratório, estando ainda algo distante a possibilidade de replicá-la em humanos. Segundo a Federação Portuguesa de Autismo, por cada 10 mil pessoas, 10 têm autismo e 2,5 têm síndroma de Asperger. </div><br /><div></div><br /><div>Estudos desenvolvidos em Portugal apontam para números semelhantes [dados referentes a 2006]. As perturbações do espectro do autismo incluem uma série de distúrbios, como deficiências na comunicação e ao nível das interacções sociais, interesses restritivos e comportamentos repetitivos. </div><br /><div></div><br /><div>[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta] </div><br /><div></div><br /><div>Fonte: <a href="http://www.boasnoticias.pt/index.aspx?p=MenuDetail&MenuId=5941&ParentId=25">http://www.boasnoticias.pt/index.aspx?p=MenuDetail&MenuId=5941&ParentId=25</a></div>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-14218935676732875332011-03-09T19:39:00.000-08:002011-03-09T19:42:41.909-08:00Dia Mundial da Conscientização do Autismo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrhRpuevSXLjTSGlg2K5mELLrz6I11FmtLpLkXb0azwA1bAzlHi-s2P9F1qBFMHkDKsdqIvYHruKGowIrDOnrlYTnWIgbXBphvPydU9LztkeFdoVD8tT7ZPMuVWBh9gJ0Rxtf2i3KVotx9/s1600/Autismo-DAY-Brasil.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5582291485318990882" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 296px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrhRpuevSXLjTSGlg2K5mELLrz6I11FmtLpLkXb0azwA1bAzlHi-s2P9F1qBFMHkDKsdqIvYHruKGowIrDOnrlYTnWIgbXBphvPydU9LztkeFdoVD8tT7ZPMuVWBh9gJ0Rxtf2i3KVotx9/s400/Autismo-DAY-Brasil.JPG" border="0" /></a><br /><div>Oi gente,</div><br /><div></div><br /><div>Só pra lembrar que dia 02 de abril é o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo.</div><br /><div></div><br /><div>Estamos vendo o que vamos fazer em Florianópolis ainda.</div><br /><div></div><br /><div>Segue abaixo o cartaz.</div>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-18648883413495086292011-03-05T15:48:00.000-08:002011-03-05T15:55:35.973-08:00Livro novo sobre Autismo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj43Uh1OgDfc9N-byHfcMiPHl6c_G52l5h46SrMG90S91jsIuyAKOiZeIXv3dvtHSULFrMbT9YLHFq-xytaIJg4opYEHDWrtJ5KcnIgubzm0xhtCRARbdmhvTjGyOiiLuQIbsP_8NsREfIF/s1600/autismobaixa.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 208px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj43Uh1OgDfc9N-byHfcMiPHl6c_G52l5h46SrMG90S91jsIuyAKOiZeIXv3dvtHSULFrMbT9YLHFq-xytaIJg4opYEHDWrtJ5KcnIgubzm0xhtCRARbdmhvTjGyOiiLuQIbsP_8NsREfIF/s320/autismobaixa.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5580748583841371618" /></a><br />Estou lendo um livro ótimo sobre Autismo, na verdade estou bem no começo. Chama-se "Autismo, um mundo obscuro e conturbado".<div><br /></div><div>O autor faz um resgate histórico sobre o autismo, desde os tempos de Kanner e Asperger. Não que isso seja novidade para quem é da área, mas o autor escreve de uma forma fascinante!</div><div><br /></div><div>Fala também da evolução dos conceitos ligados so Autismo, da psicopatologia e da psiquiatria.</div><div><br /></div><div>O autor é antropólogo e tem uma filha autista. Parece que é um best seller mundial. E eu assino em baixo!</div><div><br /></div><div>Autor: Roy Richard Grinker</div><div>Editora: Larousse</div>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-39723205886894367142011-01-27T16:58:00.000-08:002011-01-27T17:26:02.525-08:00Diagnóstico de Síndrome de AspergerO diagnóstico de Síndrome de Asperger (SA) é bastante complexo, já que envolve avaliações de algumas áreas de habilidades. É bastante comum só tornar-se evidente na adolescência.<br /><br />Seguem abaixo os principais indicadores da SA, sendo que se alguém apresenta a maioria destas características deve procurar algum especialista para confirmar ou não o diagnóstico. É importante lembrar que estas características variam muito de uma pessoa para outra, mas geralmente são divididas em 3 grupos:<br /><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;"><span style="color:#993399;"> Comunicação</span></span><br /><ul><li>Dificuldades de entender gestos, expressões faciais e tom de voz;</li><li>Dificuldade de saber quando começar ou terminar uma conversa, e escolher assuntos para conversar;</li><li>Uso de palavras e frases complexas, talvez sem total entendimento do que querem dizer;</li><li>Entendimento literal e dificuldades de entender piadas, metáforas e sarcasmo.</li></ul><p> <span style="color:#993399;">Interação Social</span></p><ul><li><span style="color:#000000;">Dificuldades para fazer e manter amizades;</span></li><li>Dififuldades de entendimento de regras sociais implícitas, que a maioria das pessoas ocorre de forma intuitiva. Exemplo: ficar muito perto de alguém quando conversando, falar sobre um tópico inapropriado numa conversa;</li><li>Achar outras pessoas imprevisíveis e confusas;</li><li>Isolamento social, com pouco interesse nas pessoas, aparentando ser muito reservado;</li><li>Comportamento considerado "estranho" e inapropriado.</li></ul><p> <span style="color:#993399;">Imaginação</span></p><ul><li><span style="color:#000000;">Dificuldades para descobrir "saídas"de situações e para predizer o que vai acontecer;</span></li><li>Dififuldades para entender ou interpetrar pensamentos, idéias ou ações de outras pessoas;</li><li>Limitações em atividades imaginativas, geralmente há repetição de poucas atividades, tais como colecionar e organizar coisas de seu interesse.</li><li>Ausência de brincadeiras/atividades de faz-de-conta, com pouca simbolização.</li></ul><p>É importante lembrar que nem todas estas características precisam estar presentes, é o conjunto estas características de forma qualitativa e quantitativa que fornecerá o diagnóstico.</p><p>Existem algumas pessoas famosas que suspeita-se terem SA, tais como Bill Gates, Albert Einstein, Isaac Newton, Wolfgang Mozart, Dan Aykroyd, Woody Allen.</p><p><span style="font-size:85%;">Fontes: </span><a href="http://www.autism.org.uk/"><span style="font-size:85%;">http://www.autism.org.uk/</span></a></p><p><a href="http://www.asperger-syndrome.me.uk/"><span style="font-size:85%;">http://www.asperger-syndrome.me.uk/</span></a></p><p> </p>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5515349354551579926.post-64868517302316522692011-01-12T16:20:00.000-08:002011-01-12T16:45:56.518-08:00Curso "Improving the Skills of Children with Asperger's Syndrome"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEZgtpzVBfW4sCfK2Mluif9hP2VlUD-4NHHUpwx0dvxzjNAI23VLBkpZzlXkfEDkwsyH18BluBhQUZLxQ0M7zJnI3utFl4RPYqC0clWa14ypBdcS0CI7VgHIUnTVYk8DQKZUWHBlD4cbkS/s1600/Curso+SA.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5561465077823117218" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEZgtpzVBfW4sCfK2Mluif9hP2VlUD-4NHHUpwx0dvxzjNAI23VLBkpZzlXkfEDkwsyH18BluBhQUZLxQ0M7zJnI3utFl4RPYqC0clWa14ypBdcS0CI7VgHIUnTVYk8DQKZUWHBlD4cbkS/s200/Curso+SA.jpg" border="0" /></a><br /><div>Oi pessoal, </div><br /><div></div><br /><div>Finalmente vou postar um pouco do conteúdo que peguei no curso sobre Síndrome de Asperger (SA), com o Professor Colin Troy.</div><br /><div></div><br /><div>Na SA existe uma grande variação de sintomas, de indivíduos com dificuldades nas áreas de habilidades sociais e comunicação mas com leve grau de dificuldades de aprendizagem, até os que podem ter comportamento idiossincrático mas sem dificuldades de aprendizagem.</div><br /><div></div><br /><div>Existe uma tríade de comprometimentos: 1) na comunicação, 2) interação social, 3) inflexibilidade de pensamento.</div><br /><div></div><br /><div>Na comunicação, pode existir: processamento pobre da linguagem, entendimento literal, falta de flexibilidade no uso da linguagem, dificuldade de entender o contexto, falta de conhecimento do impacto da linguagem.</div><br /><div></div><br /><div>Na interação social pode ocorrer: falta de entendimento da linguagem corporal, inabilidade de "ler" as expressões faciais, não entendimento de contextos sociais, egocentrismo em situações sociais.</div><br /><div></div><br /><div>E na inflexibilidade de pensamento: falta de empatia, falta de Teoria da Mente (TOM), dificuldade em predizer comportamentos, pouca aceitação de mudanças na rotina, obsessões e interesses fatuais e pontuais.</div><br /><div></div><br /><div>Outros sintomas incluem: hiperatividade, rituais/estereotipias, interesses restritos, sensibilidade a estímulos sensoriais, medos irracionais, linguagem pedante, auto e hetero agressividade, sono e alimentação problemáticos.</div><br /><div></div><br /><div>Deve-se sempre trabalhar com as áreas que estão mais defasadas em relação a crianças com desenvolvimento típico.</div><br /><div></div><br /><div>Podem apresentar altos níveis de ansiedade. Nestes casos pode se utilizar objetos que os acalmam.</div><br /><div></div><br /><div>Algumas crianças com SA podem ser muito controladoras, mas não se deve deixar que a criança controle o funcionamento familiar.</div><br /><div></div><br /><div>Deve-se dar poucas opções de escolha (no máximo 2 ítens), para evitar aumentar ansiedade e facilitar o processo.</div><br /><div></div><br /><div>Importante também trabalhar o aumento da tolerência, já que muitos apresentam baixa tolerância a frustração.</div><br /><div></div><br /><div>Podem passar a imagem de insensíveis, já que tendem a ter relacionamentos mais funcionais do que afetivos.</div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div>Por enquanto é só!</div><br /><div></div><br /><div>Depois continuo postando.</div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div>Gisele Tridapallihttp://www.blogger.com/profile/08539234499448204478noreply@blogger.com0