- Ambos os quadros são afetados pela tríade de comprometimentos (habilidades sociais, comunicação e interesses/imaginação);
- Em ambos a inteligência deve ser NO MÍNIMO dentro da normalidade, ou seja, não pode haver rebaixamento intelectual;
- A diferença principal, até o momento, nos critérios diagnósticos, é que pessoas com SA, geralmente, não apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem (isto é, aos 3 anos a criança tem que construir frases e saber se expressar com clareza).
O objetivo deste blog é trazer informações sobre Autismo e quadros relacionados, desde os indicadores iniciais que os pais devem estar atentos até as abordagens psicoeducacionais. Gostaria também de promover encontros entre pais, profissionais, estudantes e pessoas com autismo. Sejam todos bem vindos!!!
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Diferença entre Síndrome de Asperger e Autismo de Alto Funcionamento
terça-feira, 12 de abril de 2011
Diagnóstico Precoce de Autismo

quinta-feira, 31 de março de 2011
Notícia sobre Autismo

quarta-feira, 9 de março de 2011
Dia Mundial da Conscientização do Autismo
sábado, 5 de março de 2011
Livro novo sobre Autismo

Estou lendo um livro ótimo sobre Autismo, na verdade estou bem no começo. Chama-se "Autismo, um mundo obscuro e conturbado".
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Diagnóstico de Síndrome de Asperger
Seguem abaixo os principais indicadores da SA, sendo que se alguém apresenta a maioria destas características deve procurar algum especialista para confirmar ou não o diagnóstico. É importante lembrar que estas características variam muito de uma pessoa para outra, mas geralmente são divididas em 3 grupos:
Comunicação
- Dificuldades de entender gestos, expressões faciais e tom de voz;
- Dificuldade de saber quando começar ou terminar uma conversa, e escolher assuntos para conversar;
- Uso de palavras e frases complexas, talvez sem total entendimento do que querem dizer;
- Entendimento literal e dificuldades de entender piadas, metáforas e sarcasmo.
Interação Social
- Dificuldades para fazer e manter amizades;
- Dififuldades de entendimento de regras sociais implícitas, que a maioria das pessoas ocorre de forma intuitiva. Exemplo: ficar muito perto de alguém quando conversando, falar sobre um tópico inapropriado numa conversa;
- Achar outras pessoas imprevisíveis e confusas;
- Isolamento social, com pouco interesse nas pessoas, aparentando ser muito reservado;
- Comportamento considerado "estranho" e inapropriado.
Imaginação
- Dificuldades para descobrir "saídas"de situações e para predizer o que vai acontecer;
- Dififuldades para entender ou interpetrar pensamentos, idéias ou ações de outras pessoas;
- Limitações em atividades imaginativas, geralmente há repetição de poucas atividades, tais como colecionar e organizar coisas de seu interesse.
- Ausência de brincadeiras/atividades de faz-de-conta, com pouca simbolização.
É importante lembrar que nem todas estas características precisam estar presentes, é o conjunto estas características de forma qualitativa e quantitativa que fornecerá o diagnóstico.
Existem algumas pessoas famosas que suspeita-se terem SA, tais como Bill Gates, Albert Einstein, Isaac Newton, Wolfgang Mozart, Dan Aykroyd, Woody Allen.
Fontes: http://www.autism.org.uk/
http://www.asperger-syndrome.me.uk/
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Curso "Improving the Skills of Children with Asperger's Syndrome"

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Cursos
Tive a oportunidade de fazer 2 cursos em Londres, um sobre Síndrome de Asperger, outro sobre Espectro do Autismo... Final de semana vou postar colocando o resumo do que aprendi nos dois cursos, ok?
Vou tentar postar com mais freqüência aqui também!
Um abraço,
Gisele
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Brasileiro encontra caminho para cura de 90% dos tipos de autismo, além de Rett.
Dá esperança a todos nós!!!
Brasileiro encontra caminho para cura de 90% dos tipos de autismo, além de Rett.
Por Paiva Junior
Sim, 90% dos tipos de autismo têm causas genéticas e poderão ser curados num futuro (que desejamos ser próximo), assim como a Síndrome de Rett. A conclusão é do neurocientista Alysson Muotri, que trabalha na pesquisa da cura do autismo nos EUA.
Em entrevista exclusiva com o neurocientista, que trabalha e reside em San Diego, na California, foi possível entender melhor o que a mídia mundial noticiou há três semanas: uma esperança para a cura do autismo. Aliás, as palavras “cura” e “autismo” jamais estiveram juntas na história da ciência. Só por esse fator, o trabalho já é um marco. Além de Alysson, os neurocientistas Carol Marchetto e Cassiano Carromeu formam o talentoso trio brasileiro que lidera esse trabalho.
Todas as reportagens citavam a cura do autismo. As mais detalhadas, porém, diziam que o tipo de autismo era a síndrome de Rett apenas. Sem entrar na discussão de Rett estar ou não incluída no espectro autista, isso incomodou muita gente e algumas pessoas que se animaram com a notícia se desapontaram ao saber que o trabalho foi feito apenas com essa síndrome -- que afeta quase que somente meninas (pois os meninos afetados morrem precocemente). Muitos diziam: “síndrome de Rett não é autismo!”. Então de nada valeria a pesquisa para os autistas.
Certo? Errado.
Alysson não gosta de comentar trabalhos ainda não publicados, porém me revelou com exclusividade que seu próximo trabalho é exatamente o mesmo feito com síndrome de Rett, porém utilizando pacientes com autismo clássico, que deverá ser publicado em algum momento de 2011.
E ainda adiantou que os resultados de um subgrupo dessa pesquisa foi o mesmo que conseguiu com os Rett: “os sintomas são similares aos de Rett, mas ainda não tentamos a reversão propriamente dita, mas acreditamos que deva funcionar da mesma forma; os experimentos estão incubando; tudo isso é muito recente ainda. E a filosofia é a mesma: se curar um neurônio, ele acredita que poderá curar o cérebro todo.
Quando perguntei se ele já sabe onde será publicado esse trabalho e se tinha mais detalhes, a resposta foi imediata: “Não, ainda é muito cedo, precisamos terminar uma serie de experimentos”. Essa nova pesquisa envolveu vinte pacientes com autismo clássico. “Em alguns casos conseguimos descobrir a causa genética, o que facilita mais a interpretação dos dados”, explicou o brasileiro. Aliás, segundo ele, seria possível identificar o autismo em um exame, usando essa mesma técnica, mas isso hoje seria imensamente caro e complexo, portanto ainda inviável.
A droga para essa possível cura, possivelmente uma pílula, segundo Alysson deve vir em cinco ou dez anos, mas ele adverte: “Não se esqueça que a ciência muitas vezes dá um salto com grandes descobertas. Previ que este meu estudo demoraria uns dez anos e consegui fazê-lo em três anos”, explicou ele, referindo-se à descoberta do japonês Yamanaka de fazer uma célula “voltar no tempo” e reprogramá-la (veja explicação neste link), o que “acelerou” o trabalho do neurocientista.
Outra informação importante revelada por Alysson foi que ainda não se sabe como se comportará o cérebro quando curado do autismo. Tanto a pessoa pode simplesmente “acordar” do estado autista e passar a ter desenvolvimento típico (“normal”), como pode dar um “reset” no cérebro e ter que aprender tudo de novo, do zero, mas aprendendo naturalmente como as crianças neurotípicas (com desenvolvimento “normal”). Pode ser que a pessoa “curada” de autismo passe a ter outros gostos e interesses e até perder algumas habilidades que tinha antes, supõe o pesquisador brasileiro, que ainda tem um longo caminho pela frente no aprimoramento da sua técnica e na busca pela droga mais eficiente, que é o próximo passo das pesquisas. “É um trabalho importante, pois hoje há 1 autista para cada 105 crianças nos EUA”, informa ele.
INTERESSE DA INDÚSTRIA
Por último, ele revelou na entrevista que a indústria farmacêutica já o procurou, mas o laboratório vai seguir de forma independente também, com menos investimento, mas sem muito medo de riscos na busca pela cura definitiva do autismo para todas as idades, que é o desejo do palmeirense Alysson Muotri.
Esses laços evidentes com o país natal, faz o cientista “investir” em ajudar e incluir o Brasil nas pesquisas. Há uma parceria dele com uma equipe da USP (Universidade de São Paulo). A bióloga Karina Griesi Oliveira, passou um ano com os brasileiros na California aprendendo essa nova técnica de reprogramação celular (leia mais neste link da revista Pesquisa, da Fapesp). “Com colaboração da Karina, estamos também trabalhando com alguns pacientes brasileiros”, destacou o paulistano, que também graduou-se na USP.
Muitos dados citados na entrevista, como a estatística de 1 para 105 ainda nem foram publicados, pois, como diz Alysson, estamos lidando aqui com a “nata” da ciência: É a “cutting-edge science”, definiu ele, em inglês. “Esse número foi divulgado na ultima reunião da Sociedade de Neurociências, realizada em novembro de 2010, em San Diego (EUA)”, contou ele, que lidera onze pessoas em sua equipe, que, em alguns momentos, chegou a ter vinte integrantes.
Os detalhes da pesquisa estão na coluna quinzenal "Espiral" de Alysson no portal G1 e a minha entrevista exclusiva completa com o neurocientista brasileiro -- que durou uma hora e dez minutos -- você poderá ler, na íntegra, na próxima edição da Revista Autismo, que sai no primeiro trimestre de 2011 -- valerá a pena aguardar!
Talvez hoje ainda não possamos dizer que o autismo é curável. Mas agora também não se pode mais dar a certeza de que seja incurável.
Paiva Junior é editor-chefe da Revista Autismo e entrevistou Alysson Muotri, por telefone, no dia 02.dez.2010.
Fonte: http://revistaautismo.com.br/
sábado, 20 de novembro de 2010
Temple Grandin, a autista Ph.D
